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Ainda a estrada da estação em Santarém

Quem conhecer boa parte do país e das suas estações ferroviárias sabe que dificilmente se encontra uma tão inimiga dos utilizadores como a de Santarém, capital de distrito e uma das paragens mais importantes da Linha do Norte, que é uma linha fulcral na rede ferroviária nacional. Não se concebe como é que o projecto de requalificação urbana da rua que serve a estação se esqueceu de um detalhe que só não tem importância para quem não tem de recorrer ao comboio: falo de lugares onde se possa parar o automóvel temporariamente para apanhar ou largar passageiros que chegam de comboio sem se bloquear o trânsito automóvel e atrapalhar a circulação de táxis e autocarros que ali têm paragem.
A situação gera momentos caóticos em certos dias da semana, sobretudo nas chamadas horas de ponta e em certos dias da semana, com longas filas de carros motivadas também pelo encerramento das passagens de nível da Ribeira de Santarém, outra aberração que subsiste em pleno século XXI e que tem conseguido sobreviver a todas as intervenções de modernização da Linha do Norte. O que, só por si, já lhes devia conferir o estatuto de monumentos e de memória viva de outros tempos.
E aposto que a situação não vai melhorar substancialmente depois da Estrada Nacional 114 reabrir entre Santarém e a Ribeira de Santarém. Porque para o trânsito entupir na estrada da estação não é preciso, realmente, muita coisa. Basta as passagens de nível fecharem e haver um pouco mais de movimento junto à estação. Se há quem ache que isto é normal, eu recuso-me a partilhar tal opinião.
José C. Reis

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