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Sem obras no polidesportivo do Bom Retiro teria havido uma “catástrofe”
DEMORA. Obras estão a ser demoradas e a segunda fase só avança no próximo ano

Sem obras no polidesportivo do Bom Retiro teria havido uma “catástrofe”

Concurso público permitirá concluir obras em 2018. Moradores queixam-se do arrastar dos trabalhos mas a Câmara de Vila Franca de Xira pede compreensão.

Sem os trabalhos de contenção do velho polidesportivo do Bom Retiro em Vila Franca de Xira teria havido “uma catástrofe” com as primeiras chuvas do ano. A ideia foi defendida por Alberto Mesquita (PS), presidente do município, que diz compreender a posição dos moradores que, ao fim de quase seis meses, continuam à espera que as obras terminem.
“O polidesportivo estava a deslizar porque os terrenos pareciam pudim. Fazer aquela obra foi a única maneira de não colocar em perigo as casas das pessoas. Um destes dias a terra iria entrar pelas janelas das casas e isso seria uma catástrofe. Daí a necessidade dos muros de contenção para que não hajam mais problemas no futuro”, referiu o autarca, numa das últimas reuniões públicas de câmara.
O autarca diz que era “urgente” retirar carga daqueles terrenos. “Numa segunda fase vamos reabilitar toda a zona. Mas há momentos em que as obras têm estas dificuldades”, reconheceu Mesquita. Para o local está prevista a construção de um novo polidesportivo, no terreno adjacente ao parque de estacionamento, e a empreitada – cujo concurso público deverá começar entretanto – contemplará também o arranjo de todos os espaços verdes. O avanço da segunda fase da obra só ocorrerá em 2018.
Enquanto isso, os moradores da zona vão manifestando o seu desagrado pela demora nos trabalhos. A obra até começou bem e a bom ritmo mas um conjunto de “problemas graves no solo” obrigaram a cuidados reforçados. Quem vive paredes-meias com a obra inacabada queixa-se sobretudo das areias e pó que são levantados nos dias de vento e que sujam varandas, estores, janelas e a roupa.
Muitos moradores esperam que quando o recinto esteja pronto a sua gestão passe para as mãos de uma associação desportiva do bairro, que permita manter um maior controlo sobre a sua utilização para evitar o vandalismo que destruiu o anterior polidesportivo.

Sem obras no polidesportivo do Bom Retiro teria havido uma “catástrofe”

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