Terreno junto ao cemitério de Minde transformado em lixeira
Presidente da junta de freguesia lamenta a falta de civismo de quem ali deposita resíduos como pneus, colchões, móveis e entulho.
Um terreno junto ao cemitério de Minde, propriedade da Junta de Freguesia de Minde, está transformado num vazadouro de resíduos, como entulho, pneus, colchões e mobiliário, ali depositados abusivamente por desconhecidos. A presidente da junta, Fátima Ramalho, contou a O MIRANTE que está prevista a ampliação do cemitério para aquele terreno, que confina com propriedades particulares que estão a ser negociadas pela Câmara Municipal de Alcanena.
A autarca disse ainda que, desde que iniciou o mandato como presidente da junta, há pouco mais de um mês, já mandou limpar aquele terreno, onde as pessoas depositam todo o tipo de resíduos em vez de recorrerem aos serviços próprios de recolha de monos da Câmara de Alcanena.
Agora a situação repetiu-se e Fátima Ramalho mostrou-se visivelmente agastada com a falta de civismo daqueles que fazem do terreno lixeira, depois de O MIRANTE a ter questionado sobre o estado do local atulhado de monos.
A presidente da Junta de Freguesia de Minde adiantou que está a aguardar uma reunião com a presidente da Câmara de Alcanena, Fernanda Asseiceira, para falar sobre o arranque das obras de ampliação do cemitério de Minde. Até que a situação esteja decidida, a autarca pretende pedir mais uma vez aos serviços de recolha de resíduos para limparem o terreno, mas admite que a solução passa pelo civismo de alguns cidadãos que devem evitar depositar monos em qualquer lado.
Fátima Ramalho sublinhou ainda que os munícipes devem informar-se junto dos serviços da junta sobre os dias marcados para a recolha de monos e solicitar essa recolha, evitando assim poluir os terrenos da freguesia, que prejudica a imagem da terra que, acredita, “ todos gostam e querem ver sempre bonita e acolhedora para quem a visita”.