Utilizadores de ginásio impedem saída de viaturas dos Bombeiros de Alverca
Estacionamento abusivo em frente aos portões do quartel dificulta a vida aos soldados da paz.
O estacionamento abusivo na Rua António Ferreira do Carmo, em Alverca do Ribatejo, no concelho de Vila Franca de Xira, impede a saída dos veículos de socorro dos Bombeiros Voluntários de Alverca que estão estacionados na garagem número 2 dessa corporação.
A situação começou a ser recorrente poucos dias depois da abertura de um ginásio, no início do mês de Março, que se situa na mesma rua. Apesar da sinalização horizontal existente no chão, que está marcado com um traçado amarelo que, de acordo com o Código da Estrada, proíbe o estacionamento de viaturas, e da informação que avisa que a garagem pertence à corporação de bombeiros, muitos dos utilizadores optam por deixar o carro estacionado em frente aos portões, devido à falta de lugares de estacionamento nas imediações.
Para Luís Coimbra, presidente da Associação de Bombeiros Voluntários de Alverca, esta é uma situação incompreensível que pode um dia vir a ter consequências graves quando for requerido o auxílio dos bombeiros numa emergência, estando as viaturas impossibilitadas de sair das garagens. “A falta de respeito não é para com os bombeiros, mas sim para com os cidadãos que estão numa situação de emergência e a precisar da nossa ajuda”, explicou o dirigente a O MIRANTE.
Após ter tomado conhecimento desta situação, Luís Coimbra contactou a União de Freguesias de Alverca do Ribatejo e do Sobralinho para ajudar a resolver o problema. A O MIRANTE, Carlos Gonçalves (CDU), presidente da junta de freguesia, garantiu que estão ser tomadas medidas, nomeadamente a colocação de sinalização horizontal a proibir o estacionamento, de forma a reforçar a mensagem e a dissuadir quem ali estaciona o carro. A isto vai-se juntar a colocação de sinais gráficos nos portões das garagens com um sinal de proibição de estacionamento.
Ainda assim, Luís Coimbra teme que esta resolução não seja suficiente uma vez que “as pessoas não respeitam o que está lá escrito. Só quando acontecer alguma desgraça é que vão passar a ter cuidado”, desabafou.