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Agressor de GNR que se barricou em casa tem historial de agressões e alcoolismo
Homem que feriu militar da GNR já tinha antecedentes criminais por agressões

Agressor de GNR que se barricou em casa tem historial de agressões e alcoolismo

Caso passou-se no Pinheiro Grande e o arguido vai aguardar julgamento na prisão

O homem que feriu um militar da GNR com uma faca barricando-se de seguida em casa, na noite de sábado, 19 de Maio, no Pinheiro Grande, Chamusca, vai ficar em prisão preventiva a aguardar julgamento. A medida de coacção foi aplicada na segunda-feira, 21 de Maio, após o primeiro interrogatório do arguido no Tribunal do Entroncamento. Segundo a GNR, o homem já tinha antecedentes criminais por agressões.
Segundo informa a Procuradoria da Comarca de Santarém, o arguido está indiciado pela prática de um crime de ofensas à integridade física qualificada, um crime de ameaça agravado, um crime de injúria agravado e um crime de detenção de arma proibida. A procuradoria explica ainda que foram encontradas na habitação do homem, após ter sido detido, uma pistola de calibre 8mm, uma pistola de alarme, três punhais, seis canivetes e quatro navalhas. No interrogatório o Ministério Público pediu a prisão preventiva, que foi decretada pelo juiz, por considerar que existiam os perigos de perturbação da ordem e tranquilidade pública e de continuação da actividade criminosa.
Recorde-se que o homem, de 36 anos, tinha provocado desacatos na via pública, junto à sua casa, no Largo José Vaz Monteiro, cerca das 23h00. Segundo a Procuradoria da Comarca de Santarém a companheira do arguido chamou as autoridades. Quando a patrulha da GNR da Chamusca chegou ao local tentou acalmar o homem, que se encontrava “agressivo e a proferir insultos”, refere o Comando Territorial da Guarda, que acrescenta: “Enquanto os militares o tentavam acalmar, o homem, tendo na sua posse uma arma branca e uma garrafa de vidro, desferiu um golpe na zona lombar de um militar”.
Após agredir o militar, o homem barricou-se em casa e a GNR teve de montar uma grande operação, que envolveu cerca de 20 militares de várias equipas. A zona foi vedada e foi chamada uma ambulância para estar de prevenção no local. Ao fim de duas horas e meia, os negociadores da GNR conseguiram que o homem se entregasse sem necessidade de recorrer à força.
O homem desempregado, e com dois filhos menores de 9 e 11 anos, tem um historial de alcoolismo e já esteve preso por condução sem carta. Nos últimos tempos tinha feito várias desintoxicações acabando por ter uma recaída no último sábado provocando desacatos naquela localidade. A mulher trabalha no campo e é o único sustento da casa.

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