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Municípios e juntas de freguesia devem olhar para a feira como uma oportunidade
Gonçalo Eloy Sócio-gerente da Agro-Ribatejo, Santarém

Municípios e juntas de freguesia devem olhar para a feira como uma oportunidade

A Agro-Ribatejo é um dos expositores mais antigos da Feira Nacional de Agricultura – Feira do Ribatejo, marcando presença ininterruptamente no certame desde a primeira edição. O sócio gerente da empresa de Santarém, Gonçalo Eloy, considera que as feiras contribuem para o desenvolvimento do comércio e das regiões. No caso da Feira Nacional de Agricultura, esta proporciona a deslocação de milhares de pessoas à capital de distrito, o que potencia vantagens económicas e comerciais “que devem ser exploradas e aproveitadas”.
Para o empresário de 45 anos, a feira representa também uma visibilidade mediática de Santarém, da região e das suas tradições. “Os municípios e juntas de freguesia devem olhar para esta festa como uma oportunidade para dar a conhecer a sua terra, costumes, tradições e tudo o que possa atrair futuros investidores”, salienta. Com 64 anos de actividade, a Agro-Ribatejo continua a investir e a procurar alternativas para ser ainda mais competitiva. Gonçalo Eloy prevê um futuro “equilibrado”, mas que exige muita atenção e não permite falhas.
Sobre o modelo da feira, Gonçalo Eloy considera que ter uma feira que é profissional e ao mesmo tempo lúdica é benéfico em termos de visibilidade das empresas, mas isso não gera os negócios esperados. Pelo que defende a realização de feiras exclusivamente profissionais, com quatro ou cinco dias, em que o esforço dos expositores seria menos e com mais resultados. “Dos potenciais interessados nos nossos produtos e das visitas ao nosso stand concluímos que muitos desses contactos não geram negócio”, explica o empresário, dizendo compreender “que não faz sentido realizar duas feiras distintas, pois só gera divisão e ninguém sai a ganhar como já tivemos oportunidade de constatar”.
Considerando que a passagem da feira para o CNEMA era inevitável, o sócio-gerente da Agro-Ribatejo diz que é preciso transformar o que parece uma ameaça numa oportunidade, promovendo mais a cidade e levando as pessoas a consumir no centro da cidade. Até porque, salienta, “a feira é um importante motor de actividade económica e comercial para os sectores que estão indirectamente ligados ao certame, como unidades hoteleiras, empresas de transporte, restauração, agências de publicidade, jornais, rádios, gráficas e tipografias. Gonçalo Eloy realça que a cidade tem um património cultural de excelência e que pode atrair muitos mais visitantes, acreditando no progressivo crescimento do concelho.

Municípios e juntas de freguesia devem olhar para a feira como uma oportunidade

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