O sócio-gerente da empresa de comércio e reparação de motos – Vermoto, em Santarém, considera que a Feira Nacional de Agricultura é um bom espaço para o encontro de empresários e para se fazerem alguns negócios. Apesar de considerar que o preço das entradas no recinto do Centro Nacional de Exposições devia ser mais baixo, Júlio Petinga entende que a importância da feira cativa “novos empresários a visitar a região e a realizar potenciais negócios”, num espaço que reúne visitantes de todo o país.
O empresário, de 69 anos, que todos os anos visita a feira para “dar uma vista de olhos” no que está exposto e sentir o pulsar do evento, considera que a Feira Nacional de Agricultura contribui para o desenvolvimento da economia local. A par disso, refere, a presença de mais pessoas, “ajuda ao desenvolvimento da cidade, pois atrai o turismo e faz com que a nossa cidade se equipe a rigor para receber tais pessoas”.
Júlio Petinga pode não ser fiel a todas as tradições, mas diz que as respeita a todas, sem excepção, até porque, sublinha, fazem parte da cultura e do património português. Não é tão optimista quanto à política e diz que prefere não comentar a situação política nacional. O empresário acredita que a situação pode vir a melhorar. Gostava, sobretudo, que existissem mais facilidades a nível fiscal, o que ajudaria muitas empresas a desenvolverem-se e outras a evitarem o colapso.
Com a Vermoto numa situação estável, “porque trabalhamos para isso”, Júlio Petinga é um optimista e, apesar de considerar que a nível político se poderia fazer mais e melhor, considera que é necessário ter pensamento positivo. Porque o tempo por vezes ajuda a resolver muitas coisas.