Edição de 2018.09.27
Cartoon da noticia
E isto, senhores, é um cemitério
Na última sessão da Assembleia Municipal de Vila Franca de Xira, a eleita do Bloco de Esquerda Maria José Vitorino abordou a questão do cemitério da cidade frisando, entre outros aspectos, o potencial valor patrimonial de algumas sepulturas ali existentes. O cemitério tem alguns problemas que estão a ser resolvidos faseadamente pela câmara municipal - por serem muito onerosos - concordando a autarca com as obras. E surpreendeu a plateia dizendo que, se for uma “intervenção bem pensada” o cemitério até pode ser “um dos locais mais bonitos” de Vila Franca de Xira. E até nem seria o primeiro a ser visitado, como já acontece noutros países. Maria José Vitorino lembrou que há mausoléus e talhões com potencial interesse para visitantes, como o talhão dos combatentes, ou outras sepulturas individuais, como a do escritor Alves Redol. “O cemitério pode ser visto como um aspecto cultural e patrimonal importante”, notou. Perante a proposta, resta saber se o presidente do município, Alberto Mesquita (PS), leva a recomendação em linha de conta e se num dos próximos programas turísticos da cidade não vai aparecer aí num folheto a ideia de, a seguir a um almoço de sável, o turista dar uma voltinha no cemitério para desmoer...
Cartoon da noticia | 03-10-2018
A feira do Santana
A FRIMOR – Feira Nacional da Cebola, em Rio Maior, levou uma grande volta na edição deste ano, que contemplou desde a mudança do local da entrada ao pagamento de bilhete para aceder ao recinto, passando pela configuração dos expositores e feirantes e a aposta num cartaz musical de inegável qualidade. O mentor da revolução foi o vice-presidente da Câmara de Rio Maior, Filipe Santana Dias, que, a propósito de tanta alteração, referiu na última reunião do executivo que até houve na cidade quem gracejasse em tom irónico que agora havia a popular feira de Santana aos domingos e a “feira do Santana” em Rio Maior. Um rótulo que o autarca rejeita, afirmando que se trata de um trabalho colectivo, embora reconheça que este foi o “ano zero” no sentido da modernização e adaptação da feira aos novos tempos e admita que há aspectos a corrigir, alguns deles apontados pela oposição socialista.
Cartoon da noticia | 26-09-2018
