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Festival do Acordeão regressa ao Cartaxo em Outubro
Adelaide e José Manuel Rodrigues organizam o festival do Acordeão do Cartaxo há 9 anos

Festival do Acordeão regressa ao Cartaxo em Outubro

Lucros da iniciativa revertem para o Jardim-de-Infância do Cartaxo

Depois de um ano de interregno, a nona edição do Festival de Acordeão do Cartaxo regressa para um dia de festa e muita música. O evento realiza-se no dia 6 de Outubro (sábado), no Pavilhão de Exposições do Cartaxo, e vai contar com a participação de dez acordeonistas: Rui Matos, Nelson Conceição, Jorge Alves, Catarina Brilha, José Cláudio, Vítor Pastor, Sérgio Pastor, Carlos Poeiras, Adriano da Lapa e Andreia Sofia. Vão também actuar os alunos da Escola de Acordeão da Sociedade Filarmónica Cartaxense e os “Foles em Harmonia”, das Escolas de Música Sérgio Pastor.
Adelaide Clemente Rodrigues e José Manuel Rodrigues, organizadores do festival, têm boas expectativas para o certame e prevêem uma grande enchente. “Este ano fizemos uma parceria com o Jardim-de-Infância do Cartaxo (JIC), para assinalar os 50 anos da instituição, e todo o dinheiro que conseguirmos angariar reverte a favor do JIC”, explica Adelaide Clemente a O MIRANTE. O festival começa pelas 10h00 com um desfile de marchas populares com a participação dos alunos do JIC e o coro infantil do JIC.
Os organizadores referem que este é um festival que traz milhares de pessoas ao Cartaxo, ajudando a economia local. O ano passado o certame não se realizou por motivos de saúde de José Manuel Rodrigues, mas este ano regressa em força. Do Algarve e Alentejo já estão garantidos que vêm três autocarros de visitantes. Adelaide Clemente afirma que o acordeão está na moda e que há cada vez mais jovens a quererem aprender.

Algarvios no Cartaxo
Adelaide e José Manuel vieram do Algarve para o Cartaxo há mais de 40 anos. Foi de lá que trouxeram a paixão pelo acordeão apesar de não tocarem. “No Algarve é comum gostar-se de tocar acordeão”, explicam a O MIRANTE. No entanto, transmitiram essa paixão à filha, Andreia, que é professora de música e desse instrumento em particular.
Foi quando Andreia começou a tocar que a família pensou num festival para divulgar o acordeão, tendo criado o grupo “Algarvios do Cartaxo” em 2009. Nesse ano trouxeram ao Cartaxo a “rainha do acordeão”, Eugénia Lima, entretanto falecida. “Quando começámos não havia tantos festivais de acordeão e só em 2010 apoiámos cinco eventos do género: levámos o campeão do mundo pelo país, o italiano Pietro Adragna. Mas enquanto nesses sítios aparecem 100 ou 200 pessoas, aqui temos uma média de mil pessoas a assistir. É o maior do país”, destaca Adelaide.

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