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História de um pescador de Vila Franca de Xira é o novo filme de Leonor Teles
Leonor Teles foi agraciada em Maio de 2016 com a medalha de valor cultural dourada atribuída pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira

História de um pescador de Vila Franca de Xira é o novo filme de Leonor Teles

“Terra Franca” é a primeira longa metragem da realizadora de Vila Franca de Xira e teve estreia nacional no DocLisboa.

“Terra Franca”, a primeira longa-metragem de Leonor Teles, um projecto colaborativo sobre a vida de um pescador de Vila Franca de Xira e a ligação dele ao rio Tejo e à família, estreou-se na sexta-feira, 19 de Outubro, no festival DocLisboa. Depois das curtas-metragens “Rhoma Acans” e “Balada de um batráquio”, a realizadora de Vila Franca de Xira assina a primeira longa documental, acompanhando a vida de Albertino Lobo, ligado desde sempre ao rio Tejo.
O nome de Leonor Teles sobressaiu no cinema português em 2016, quando venceu o Urso de Ouro, o prémio máximo do festival de Berlim, com “Balada de um batráquio”. Nessa altura, estava já em filmagens, há largos meses, para “Terra Franca”.
Leonor Teles recordou que a rodagem durou quase dois anos, entre 2015 e 2017, para registar um ciclo de vida, tendo Albertino Lobo e Vila Franca de Xira como motores centrais do documentário. “Era suposto ser uma ‘curta’ e, depois, começou a crescer para uma ‘longa’. Começámos a perceber que era preciso começar a falar de outros assuntos. O filme começou por falar sobre a pesca”, contou.
Leonor Teles, natural de Vila Franca de Xira, já conhecia Albertino Lobo e a família, mas foi numa viagem de barco, conduzido por ele, que percebeu que tinha um filme para fazer. “Senti que havia ali uma força naquela imagem e que o Albertino, quando está no barco, está no seu elemento, e eu acho que senti que tinha que captar aquilo. E tudo o resto veio depois. Mas começou com esta imagem, ele no rio, ele no barco, como se fosse um ‘cowboy’ sem cavalo, aquela figura distante sem estar a dizer nada”, recordou.
A realizadora fala no filme como um “projecto colaborativo”, pela participação da família no processo de filmagem. “Não era só eu que ia filmar só porque sim. Começaram a participar e perceber o que seria importante que fizesse parte do filme”, disse.
“Terra Franca”, que faz parte da competição oficial do festival DocLisboa, teve estreia mundial em Março passado, no festival Cinéma du Réel em Paris, onde recebeu o “Prix International de la Scam”. Produzido por Uma Pedra no Sapato, o documentário terá estreia comercial a 21 de Novembro nos cinemas em França, e só deverá chegar às salas portuguesas no começo de 2019.

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