“Não queremos privilegiar os cavalos às empresas na Feira de Todos os Santos”, garantiu o presidente da Câmara do Cartaxo, Pedro Magalhães Ribeiro (PS), durante a inauguração do tradicional certame que este ano teve uma forte componente equestre no programa. O que se pretende, explicou o autarca, é afirmar-se o Cartaxo como o Ribatejo às portas de Lisboa e atrair mais investimento para o concelho no que toca à fileira equestre.
Pedro Ribeiro referiu ainda que a autarquia continua a apostar no sector empresarial, adiantando que já no próximo o Cartaxo vai receber a primeira feira de empreendedorismo e emprego. Mais uma possibilidade de as empresas se darem a conhecer e de os desempregados e estudantes do concelho terem acesso a várias oportunidades de emprego. “Queremos mais empresas no concelho e criar condições para que os nossos jovens se fixem no concelho”, revelou Pedro Magalhães Ribeiro.
Em relação ao espaço onde decorre a Feira de Todos os Santos, o autarca admitiu que a câmara, nos últimos anos, tem investido para melhorar as condições do pavilhão e do campo da feira. Mas, admitiu, “ainda há muito a fazer”. “O caminho está traçado. Os próximos três anos vão ser de investimento, para que este certame continue a ser a montra das nossas tradições”, admitiu.
O presidente da Assembleia Municipal do Cartaxo, Augusto Parreira (PS), referiu que a Feira de Todos os Santos é um dos eventos mais importantes da cidade, mais até que o próprio feriado municipal ou o dia de elevação a concelho (10 de Dezembro). Lembrou ainda que não é fácil manter uma feira franca, mas o executivo tem conseguido graças à introdução de novos elementos que cativam quer os empresários como a população, como é o caso do touro e o cavalo. “Hoje temos uma Feira de Todos os Santos com uma nova dinâmica, mantendo a sua componente rural e ribatejana, e isso só foi possível depois do grande investimento que tem sido feito”, disse.

Feira não é um custo mas um investimento
Presente na cerimónia esteve também o presidente da Entidade Regional do Alentejo e Ribatejo, Ceia da Silva, que congratulou a autarquia por mais um certame, sublinhando que a Feira de Todos os Santos não é custo mas sim um investimento.
Aproveitou para adiantar que depois de se ter lançado o Guia de Restaurantes Certificados da Lezíria do Tejo, vai continuar-se a apostar na preparação de um guia de certificação do turismo rural e da animação turística. “Esta certificação é importante porque as pessoas agora fazem muito o chamado spam intelectual. É a tendência do futuro, os turistas ligarem só àquilo que tem selo de certificação”, confessou Ceia da Silva.