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CRIA de Abrantes não consegue pagar subsídios de férias nem salários de Outubro

Instituição liderada pelo ex-presidente da Câmara de Abrantes, Nelson de Carvalho, continua a atravessar sérias dificuldades financeiras.

A direcção do Centro Centro de Recuperação e Integração de Abrantes (CRIA), liderada pelo antigo presidente da Câmara de Abrantes, Nelson de Carvalho, não conseguiu pagar a totalidade dos salários de Outubro aos funcionários da instituição e tem ainda por saldar os subsídios de férias referentes a este ano.
O MIRANTE teve acesso a um comunicado da direcção dirigido aos trabalhadores e sabe que a instituição só pagou 600 euros a cada colaborador referente ao mês de Outubro. No comunicado lê-se: “A Direcção informa que por constrangimentos de tesouraria não é possível efectuar o pagamento integral dos vencimentos relativos ao mês de Outubro. Assim, e face às disponibilidades existentes, a Direcção teve de efectuar opções. Decidiu pagar a todos os trabalhadores, equitativamente, o montante líquido de 600 euros, minimizando assim o impacto negativo junto da maioria dos trabalhadores”.
Ao que aourámos, também ainda não foram pagos os subsídios de férias aos trabalhadores daquela instituição. O Centro de Recuperação e Integração de Abrantes (CRIA) atravessa graves dificuldades financeiras e teve de recorrer a um empréstimo bancário para conseguir pagar os subsídios de Natal de 2017.
O empréstimo, no valor de 100 mil euros e para ser pago em dois meses, foi aprovado na última assembleia geral da instituição, que decorreu no dia 15 de Dezembro de 2017. O MIRANTE sabe que a instituição também pediu ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social mais 400 mil euros em Dezembro de 2017.

Nelson de Carvalho não se recandidata
Nelson de Carvalho disse a O MIRANTE ser normal a falta de dinheiro na tesouraria porque a instituição está à espera de algumas transferências do Estado. “Esta não foi a primeira vez que isto aconteceu. Já aconteceu com outras direcções, e em relação aos pagamentos damos prioridade à Segurança Social. Temos igualmente um grande compromisso com a banca (cerca de 900 mil euros) e também damos prioridade aos pagamentos a fornecedores. Assim que recebermos por parte do Estado vamos pagar aos funcionários”, garantiu.
Alguns funcionários, que não querem ser identificados, dizem nunca ter assistido a uma situação destas na instituição e também estão preocupados com os seus posto de trabalho. Nelson Carvalho disse na última reunião que teve com os funcionários, em Março, que não se ia recandidatar à direcção do CRIA, situação confirmada
a O MIRANTE pelo próprio.

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