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Cancro da próstata no homem e da mama na mulher são os mais frequentes na região

O número de novos casos de cancro em Portugal ultrapassará os 58 mil em 2019, com as mortes por doença oncológica a ascenderem a quase 29 mil.

Na distribuição geográfica dos tumores malignos mais frequentes em Portugal, o distrito de Santarém surge com a taxa de incidência de tumores no homem encimada pelo cancro da próstata (307 casos), seguido do cancro do cólon (151). Traqueia, brônquios e pulmão surgem na terceira posição (87), logo seguidos pelo cancro do recto (85).
Na mulher, o cancro da mama tem maior prevalência (com 288 casos), seguido do cancro do cólon (100), do corpo do útero (59) e, tal como no homem, do cancro do recto (50). Os dados foram obtidos de acordo com o Registo Oncológico Nacional de 2010, o mais recente, tendo sido publicado em 2016. Criado nos anos 80 do século passado, o seu desfasamento temporal permite analisar os diagnósticos feitos num determinado ano e perceber a sobrevivência desses doentes ao fim de três ou cinco anos.
Segundo estimativas da Agência Internacional para a Investigação do Cancro, da Organização Mundial de Saúde, o número de novos casos de cancro em Portugal ultrapassará os 58 mil em 2019, com as mortes por doença oncológica a ascenderem a quase 29 mil. Um quarto da população portuguesa está em risco de desenvolver cancro até aos 75 anos e 10% correm risco de morrer de doença oncológica.
Em 2016, a doença foi a causa de morte de 27.900 doentes, mais três por cento do que no ano anterior. Mama, próstata, cólon e pulmão, são os tumores malignos que apresentam maior incidência no país.
Nuno Miranda, director do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas, afirmou, a propósito das comemorações do Dia Mundial do Cancro, que se assinala a 4 de Fevereiro, que o cancro tem vindo a aumentar e vai continuar a aumentar o que se deve ao envelhecimento da população e das alterações de estilo de vida. “Temos mais obesidade, mais sedentarismo, as mulheres têm o primeiro filho cada vez mais tarde, temos uma exposição excessiva à radiação solar”, afirma o director.
O cancro é a segunda causa de morte em Portugal, logo a seguir às doenças cardiovasculares.

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