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Mais habitação e empresas são ambições do novo PDM de Vila Franca de Xira

Arrancou revisão do documento que tem de estar finalizado até Julho de 2020. O que ficar decidido terá impacto em todos os ramos da sociedade, da habitação ao comércio, das infra-estruturas a equipamentos colectivos. Discussão pública decorre até 11 de Março e depois vão avançar sessões públicas nos diferentes territórios.

Vila Franca de Xira quer tornar o seu território mais atractivo para novos moradores e captar empresas para se fixarem no concelho. Estes são dois dos pilares chave da segunda revisão do Plano Director Municipal (PDM) de Vila Franca de Xira, instrumento regulador do território que entra agora na sua segunda revisão. Conseguir legalizar alguma da habitação dispersa e ilegal que ainda existe no território é outro dos objectivos. A discussão pública para recolha de contributos prolonga-se até dia 11 de Março.
“Queremos permitir que haja um volume bastante grande de empresas a virem para cá. Criar postos de trabalho e condições para as pessoas se fixarem”, explicou Alberto Mesquita (PS), presidente do município, durante a aprovação em reunião de câmara do início do procedimento para a segunda revisão do PDM. Vai ser feita uma ampla discussão com a população em geral e agentes económicos.
O autarca lembra a grande aprendizagem obtida com a primeira revisão, que demorou dez anos a ficar concluída. “Quando chegámos ao fim foi quando devíamos ter começado. Hoje queremos um PDM que vá de encontro às necessidades de desenvolvimento económico e social do nosso concelho. Vai exigir uma particular atenção às áreas urbanas de génese ilegal”, explica.
Outro dos objectivos é dar atenção às zonas rurais do concelho, que na última década foram penalizadas pelo PDM que impedia os filhos da terra de construírem novas habitações em quantidade suficiente para a procura. Trabalhar muito e depressa é a palavra de ordem. O novo PDM tem de estar pronto e publicado, segundo a lei, até Julho de 2020.
O vereador Nuno Libório (CDU) diz que é preciso uma efectiva discussão com os moradores para os envolver nos processos de decisão. Carlos Patrão (BE) disse esperar que venha a ser um documento que aposte mais na reabilitação urbana ao invés da construção de novos loteamentos. “É a nossa última oportunidade para salvar as freguesias rurais”, avisou.

Deslocalização do aeroporto da Ota foi “uma pena”

Vila Franca de Xira, na sua anterior revisão do PDM, foi um dos concelhos que se preparou em antevisão para o aeroporto da Ota, em Alenquer, que nunca avançou. Alberto Mesquita diz agora que é tempo do PDM esquecer essas condicionantes e seguir em frente. “Algumas das questões que desenvolvemos na nossa visão estratégica foi a pensar no aeroporto. Foi uma pena não ter avançado, na medida em que a região esteve expectante 20 anos. Foi embora, temos de nos reconverter para outras oportunidades, como o aproveitamento do rio Tejo”, admite.

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