Passagem de nível perigosa em VFX vai fechar
Equipamento vai ser deslocalizado para a Praça 5 de Outubro e a mudança já tem luz verde por parte da Infraestruturas de Portugal.
Está confirmado: a passagem de nível do cais de Vila Franca de Xira vai mesmo fechar e ser deslocalizada para a Praça 5 de Outubro, ao lado da praça de toiros da cidade. A informação foi avançada na última semana pelo vice-presidente do município, António Oliveira, em reunião pública de câmara.
Segundo o autarca, já estiveram no local técnicos da câmara e da Infraestruturas de Portugal (IP), entidade que agregou a antiga REFER, organismo responsável pelas infraestruturas ferroviárias nacionais. “Já foi definido o local, na zona onde estão dois outdoors que vão ter de sair e onde terá de haver também uma movimentação das catenárias”, disse.
O município aguarda agora a conclusão e envio, por parte da IP, de um estudo prévio aos impactos que a passagem de nível naquele local terá nos movimentos rodoviários da praça. “Ainda não está definido, levem isto como base da conversa que foi tida com a responsável da segurança nacional da REFER, dos impactos dos movimentos rodoviários à saída da passagem de nível, no sentido da praça e Rua Primeiro de Dezembro. Temos de perceber se o trânsito vai em frente ou se vira à direita”, explica.
Tal como O MIRANTE já noticiara, o objectivo da deslocalização da actual passagem de nível do cais é tirar a passagem da zona junto a uma curva, que não permite ver com clareza quando é que um comboio se aproxima vindo da zona da estação.
Outra das ideias que o município tinha em estudo era abrir a passagem superior pedonal que liga a cidade à Fábrica das Palavras durante 24 horas por dia, com segurança privada, para demover os peões de continuar a usar a passagem de nível do cais.
Há quase uma década, quando havia a perspectiva de ser construído junto à nova biblioteca da cidade um condomínio de luxo, foi assinado um acordo tripartido entre a então REFER, câmara e promotor da obra, a Obriverca, visando a contrapartida de criação de uma passagem superior rodoviária sobre a linha férrea, que iria acabar com a passagem de nível do cais. O problema é que o promotor da obra faliu e o acordo ficou sem efeito.