Bons Sons é o festival de verão que mais prestigia a música portuguesa
Evento decorre de 8 a 11 de Agosto na aldeia de Cem Soldos, em Tomar, e conta mais uma vez com muitos nomes sonantes da música portuguesa. No ano do 10º aniversário vai ser lançado um livro sobre o festival e a aldeia.
O festival Bons Sons, que decorre na aldeia de Cem Soldos, em Tomar, de 8 a 11 de Agosto, assinala a sua 10ª edição com o lançamento de um livro que retrata o evento e os artistas nacionais que nele participaram. “Bons Sons x10: uma aldeia em manifesto” é o título do livro que “celebra os 13 anos e as 10 edições que o Bons Sons completa este ano, e que revela muitas histórias da vida do festival”, divulgou a organização, o Sport Clube Operário de Cem Soldos (SCOCS).
Produzido em parceria com as Edições Escafandro, o livro faz o percurso do festival de música portuguesa, que se realiza desde 2006 na aldeia de Cem Soldos, no concelho de Tomar, atraindo milhares de festivaleiros. A obra “retrata os artistas que fizeram parte da sua história, desvendando curiosidades, momentos felizes, dramáticos e relatos inéditos sobre tudo o que lá se passou”, refere o comunicado do SCOCS.
Ângela Vieira, Joana Ray, Nuno Saraiva, Pedro Brito e Silvia Belli foram os ilustradores desafiados a partilhar as respectivas visões sobre o festival, no livro onde os desenhos são acompanhados por textos de Rita Nabais, Nuno Matos Valente e João Neves (Edições Escafandro).
Com lançamento agendado para 8 de Agosto, às 15h00, trata-se, segundo o SCOCS, de um livro para “aqueles que querem recordar as memórias do festival e redescobrir os seus concertos favoritos”, mas também para aqueles que “nunca foram à aldeia e que ainda não sabem bem o que lhes espera, porque nunca foram ao festival”.
Mais de 50 concertos em quatro dias
Com o recinto da aldeia alargado para receber mais de 50 concertos que integram os quatro dias de festival, a organização destacou “três grandes momentos” do cartaz: o concerto de abertura, 13 bandas a comemorar 13 anos e 10 edições, e a festa de encerramento. No concerto de abertura, a Orquestra Filarmónica Gafanhense irá interpretar 10 temas, um por cada edição do festival.
Treze bandas repetentes voltam este ano a figurar no cartaz para um evento criado especificamente para esta edição comemorativa, com uma banda - Diabo na Cruz - e seis duplas a juntar-se e realizar sete concertos divididos por três palcos. As duplas são: First Breath After Coma e Noiserv; Glockenwise e JP Simões; Joana Espadinha e Benjamim; Lodo e Peixe; Sensible Soccers e Tiago Sami Pereira; e Sopa de Pedra e Joana Gama.
Vão ainda passar pelos palcos do festival Tiago Bettencourt, Júlio Pereira, Luísa Sobral, Hélder Moutinho, Budda Power Blues & Maria João, Dino D’Santiago, Pop Dell’Arte, X-Wife, Três Tristes Tigres, Stereossauro, DJ Ride, Fogo Fogo, Scúru Fitchádu, Paraguaii, Baleia Baleia Baleia, Tape Junk, Miramar, Pedro Mafama, Senza, Afonso Cabral, Ricardo Toscano e João Paulo Esteves da Silva, Raquel Ralha & Pedro Renato, Jorge da Rocha, Mano a Mano, Sallim, Galo Cant’Às Duas, Tiago Francisquinho, Gator, The Alligator, Cosmic Mass, Francisco Sale, Dada Garbeck, Valente Maio, Ricardo Leitão Pedro, DJ Narciso, DJ João Melgueira, Carlos Batista, Vénus Matina, Mil Folhas, Telma, Cal, Adélia, Pequenas Espigas e Vozes Tradicionais Femininas.