A freguesia de Santa Margarida da Coutada tem mil setecentos e oitenta e três habitantes (Censos 2011) mas a sua área (5.876,8 hectares) representa 75% do concelho de Constância.
Para o presidente da junta, José Ricardo, que lidera o executivo desde Outubro de 2017, a inexistência de indústria e a falta de acessibilidades são os maiores problemas.
“A par de um orçamento diminuto que limita a nossa actuação, a maior dificuldade é a separação da freguesia para a sede do Concelho. A falta de acessibilidades. Apenas há uma ponte a ligar a freguesia à Praia do Ribatejo, estando a mesma condicionada por ter uma única faixa de rodagem e apenas poderem circular veículos ligeiros. Isso também contribui para a inexistência de indústria”, explica.
Santa Margarida da Coutada faz fronteira com os concelhos de Abrantes, Vila Nova da Barquinha e Chamusca. Para o autarca os pontos fortes também não são muitos. “Consideramos como pontos fortes na freguesia o Campo Militar de Santa Margarida, parceiro fundamental, o Açude e o Parque Ambiental para usufruto da população e dos nossos visitantes”.
O presidente da Junta de Freguesia de Santa Margarida da Coutada, José Manuel Ricardo, tem 62 anos, é casado e tem um filho e uma neta. Integrou a lista de candidatos do Partido Socialista como militante.
Profissionalmente trabalhou vinte anos na Metalúrgica Duarte Ferreira, no Tramagal, e vinte seis anos na empresa Abranfrio, em Abrantes. É natural de Vale das Mós, concelho de Abrantes, mas reside em Santa Margarida da Coutada há 48 anos.
Para além dele, o executivo é composto por Sónia do Carmo da Costa Vaz, 40 anos, com o cargo de secretária, natural de Crucifixo, e residente na freguesia há 12 anos e o tesoureiro Manuel Picão da Costa Vital, de 71 anos, natural da freguesia.
O compromisso assumido pelo executivo da freguesia é resumido pelo presidente deste modo: “Trabalhamos para que a freguesia esteja sempre limpa, organizada e mais atraente, para que possa ser o orgulho de todos. Tentamos apoiar todas as iniciativas das associações, colectividades e instituições locais de carácter social. Queremos ser activos e estar mais próximos dos cidadãos, estando sempre disponíveis para ouvir todas as pessoas de forma a compreender e a resolver os seus problemas. Desenvolvemos esforços para melhorar as condições de vida de todos nós e para recebermos bem quem nos visita”.