Obras na Escola do Sardoal dentro dos prazos e com mais dinheiro de Bruxelas
Intervenção sofreu interrupções para retirar placas de fibrocimento e para a realização dos exames nacionais mas prossegue a bom ritmo e a União Europeia aumentou a comparticipação.
A empreitada de requalificação da Escola Básica e Secundária Dra. Maria Judite Serrão Andrade, no Sardoal, está a decorrer dentro dos prazos previstos, apesar de ter sofrido algumas interrupções nomeadamente para retirar placas de fibrocimento existentes na cobertura da escola e durante a realização dos exames nacionais. O fibrocimento contém amianto, material potencialmente cancerígeno.
A informação acerca da obra foi dada pelo presidente da Câmara do Sardoal, Miguel Borges (PSD), em resposta a uma questão levantada pelo vereador Pedro Duque (PS). Miguel Borges garante que o prazo de dois anos para execução das obras é razoável e que não existe razão para não ser cumprido. “Reuni com o responsável da obra que me garantiu o cumprimento dos prazos na sequência do que está estabelecido no caderno de encargos”, explicou o autarca, acrescentando que qualquer alteração ao plano da obra que possa existir pode ser uma enorme complicação devido ao financiamento comunitário.
Miguel Borges esclareceu ainda que dos quatro milhões e 140 mil euros da obra estão por realizar três milhões e 700 mil euros. A intervenção na Escola do Sardoal atravessa uma fase de reprogramação, uma vez que os valores iniciais que estavam no pacto da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo para o estabelecimento escolar eram mais reduzidos.
Segundo o autarca, houve uma reprogramação desse pacto o que garante financiamento acrescido no valor de 600 mil euros, evitando assim que a câmara municipal tivesse que assumir esse encargo. “Com esta reprogramação, a câmara municipal conseguiu atingir os valores máximos de financiamento da obra, ou seja 85 por cento, o que é uma boa notícia”, disse o presidente do Sardoal. Os restantes 15% são assumidos em partes iguais entre o Ministério da Educação e o município.
Miguel Borges diz que a após as obras de requalificação a nova escola será moderna, terá outro conforto e com uma melhor capacidade de resposta. “Será mais acolhedora, o que também é importante para o sucesso da aprendizagem dos alunos assim como do sucesso dos profissionais daquele estabelecimento de ensino”, sublinhou o autarca.