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Utilizadores queixam-se do mau estado da estrada entre Valhascos e Alferrarede
Passagem frequente de camiões deixou a via em muito mau estado e os utilizadores queixam-se

Utilizadores queixam-se do mau estado da estrada entre Valhascos e Alferrarede

Câmara de Abrantes diz que vai reabilitar esse troço depois de terminarem obras na Estrada Nacional 2.

Quem circula com regularidade pela Estrada Municipal (EM) 555, entre Valhascos (concelho do Sardoal) e Alferrarede (concelho de Abrantes), queixa-se do mau estado do pavimento há vários anos. O problema está em cerca de dois quilómetros de estrada, no concelho de Abrantes, com muitos buracos ao longo da via que obrigam os carros a circularem com muita precaução.
A situação agravou-se desde que, neste mês de Julho, o trânsito de pesados na Estrada Nacional (EN) 2 foi desviado para essa estrada devido a uma intervenção numa passagem hidráulica que a Infraestruturas de Portugal (IP) está a realizar na zona da ribeira dos Casais de Revelhos, logo após as rotundas do nó de acesso à A23.
O presidente da Câmara de Abrantes, Manuel Valamatos (PS), admite que a estrada está em péssimas condições e que a intenção do município é iniciar o processo de reabilitação da estrada mas só depois de terminarem as obras que vão decorrer, segundo informação da IP, até meados de Agosto.
Fernando Lourenço Ferreira é um dos automobilistas que necessita de utilizar essa estrada e lamenta o mau estado do pavimento. “Esta estrada está num estado bastante grave há muito anos. De vez em quando a câmara municipal vem cá colocar alcatrão mas passado um tempo já está cheia de buracos novamente. Agora com os camiões a serem obrigados a circular por aqui ainda pior”, critica o condutor.
Guilherme Amaro diz, com ironia, que a estrada parece um batatal e que só falta colocar eucaliptos na estrada. “Isto está assim há tantos anos e agora piorou por causa dos camiões. Podemos não ser muitos a passar por esta estrada mas temos os mesmos direitos que as outras pessoas”, afirma.
Rui Silva é motorista de pesados e nos últimos tempos tem sido obrigado a circular nessa estrada com regularidade por causa do desvio na EN2. “É um martírio ter que fazer esta estrada. Dói muito porque é muito desconfortável. Dentro do camião vai caindo tudo o que lá tenho por causa dos solavancos. Obrigam-nos a utilizar uma estrada que não tem as mínimas condições para circularmos”, lamenta.
Paulo Januário diz estar farto de se queixar à Câmara de Abrantes mas até agora ainda não houve uma intervenção de fundo que arranje a estrada em condições. Marília Paulo trabalha numa quinta de eventos e todos os dias opta por um caminho mais longo para evitar a EM 555. “Temos uma casa aberta que traz muita gente de fora e todos fazem este reparo, que é a estrada estar em péssimas condições e terem que fazer um caminho mais longo porque o pavimento não é arranjado”, sublinha.
A IP informa que a intervenção que está a realizar é numa passagem hidráulica, localizada ao km 390. A EN2 está com o trânsito proibido à circulação de veículos pesados entre a rotunda de Olho de Boi (acesso da A23) e o Sardoal.

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