Toda a segunda página de O MIRANTE - Vale do Tejo, de 1 de Agosto, é um hino aos problemas causados pelos pombos bravos. A situação é quase geral no país e as autarquias, tal como a de Vila Franca de Xira, vão atamancando. As bactérias que espalham são terríveis e mesmo os hospitais, que gostam de dizer que foi uma bactéria desconhecida ou que não sabem a causa da morte, etc., sabem muito bem que muitas vezes podem ter origem nos pombos.
Eu peço a protecção e ajuda dos políticos ou dos partidos ou do Ministério do Ambiente ou o o que for. A protecção do pombo vem do tempo que esta espécie estava em vias de extinção. E os pombos também eram simpáticos porque na Grande Guerra ainda transportavam mensagens mas agora os pombos já não servem para esse fim, nem estão em extinção. O número de aves tem crescido e são prejudiciais e perigosas.
Peço pois, a quem de direito, que organize agora a lei do abate ou da esterilização. Mas não é apanhá-los em gaiolas e depois ir largá-los no campo para eles voltarem. E já agora que se criem condições para eliminar ou recuperar as casas devolutas que são paraísos para os pombos bravos.
Américo Bernardes