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Briga de mulheres no centro de aprendizagem e formação de Samora Correia
Maria Ferreira, mãe da aluna participou a agressão às autoridades. Na foto mostra as marcas na cara e no braço provocadas no desacato

Briga de mulheres no centro de aprendizagem e formação de Samora Correia

Briga aconteceu quando a mãe da aluna foi pedir satisfações à coordenadora do centro de formação, que também é eleita na Assembleia de Freguesia de Samora Correia. Devido à falta de entendimento, a situação descontrolou-se. Acusam-se mutuamente de agressões.

A coordenadora do Centro de Aprendizagem e Formação (CAF) e a mãe de uma aluna envolveram-se numa cena de pancadaria, na segunda-feira, 12 de Agosto, na sede da instituição, em Samora Correia. Pouco passava das 10h00 quando Maria Ferreira entrou no gabinete onde se encontrava a coordenadora, Paula Rego e a sua mãe. A falta de entendimento entre as duas fez com que a situação se descontrolasse rapidamente. Ambas dizem-se vítimas de agressão e já há queixa na GNR.
“Eu só a queria fora da porta”, diz Paula Rego que empurrou a mãe da aluna, numa tentativa de forçar a sua saída do edifício, mas esta resistiu. A seguir começou uma cena de puxões de cabelos, empurrões, envolvendo a mãe de Paula Rego, o que provocou o pânico junto de uma idosa que acabava de entrar no centro de formação. Ambas ficaram com marcas na face e nos braços. Paula Rego ficou ainda com alguns ferimentos superficiais na cabeça provocados pelos puxões de cabelos. A O MIRANTE nega ter agredido a mãe da aluna. “Poderá ter sido a minha mãe a arranhá-la para me ajudar”, alega.
Na origem do desacato está a falta de pagamento do curso de costura que a filha de Maria Ferreira, de 19 anos, frequentou naquele centro de formação. A O MIRANTE, Maria Ferreira diz que foi pedir justificações a Paula Rego, sobre o porquê de a sua filha “ser a única da turma que não recebeu” o montante de 120 euros. Por sua vez, a coordenadora, que também é eleita independente na Assembleia de Freguesia de Samora Correia, explica que aquela aluna não foi contemplada com a bolsa, uma vez que não estava inscrita no Centro de Emprego. “No início do curso - de 50 horas - a aluna foi informada da sua situação e, por opção, resolveu continuar a frequentá-lo”, afirma.
Maria Ferreira diz que a sua filha está a ser alvo de discriminação, uma vez que concluiu o curso com sucesso. Levanta ainda a questão da credibilidade daquele centro de formação, uma vez que a filha “nem um certificado vai receber”. A coordenadora, por sua vez, explica que só os alunos contemplados com bolsa de formação podem receber certificado e, que naquele caso, vai ser atribuído um diploma de participação.

Briga de mulheres no centro de aprendizagem e formação de Samora Correia

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