Avaria há três anos na climatização do Centro de Saúde de Alverca sem fim à vista
Administração Regional de Saúde admite que a reparação do ar condicionado vai ser demorada. Administração Regional de Saúde diz a O MIRANTE que já está a intervir no equipamento mas que se trata de uma reparação demorada. Mesquita quer centros de saúde na esfera do município.
Há três anos que o sistema de ar condicionado do centro de saúde de Alverca está avariado e ainda não se sabe quando é que a situação estará resolvida apesar da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT) dizer que está a tratar do assunto. A falta de climatização incomoda mais no Verão quando se registam temperaturas altas.
Um morador de Alverca já foi pedir à Câmara de Vila Franca de Xira, na reunião pública do executivo, que intervenha no sentido de se resolver a situação, apesar de esta área não ser competência do município. A ARS-LVT garante que já mandou reparar os “chillers”, que são os equipamentos principais do sistema de ar condicionado e que têm por função refrigerar a água que circula pelo sistema.
A administração regional de saúde explica que, dada a complexidade da intervenção nesse sistema a reparação tenderá a ser demorada, sem contudo adiantar uma data para a conclusão dos trabalhos.
Centros de saúde na esfera municipal
O presidente do município de Vila Franca de Xira, Alberto Mesquita (PS), também se manifestou preocupado com a falta de ar condicionado naquele centro de saúde e prometeu contactar a responsável do agrupamento de centros de saúde para perceber o que se está a passar. Mesquita manifestou a sua vontade de, à semelhança do parque escolar que passou recentemente para a gestão municipal, também os centros de saúde passarem para a esfera da câmara.
O autarca reconhece que “o odioso da questão” passaria para a câmara, mas, atendendo às dificuldades dos centros de saúde seria importante uma gestão mais próxima e que resolveria as situações mais rapidamente. A passagem dos centros de saúde para o domínio municipal implicaria também, pelas contas do autarca, integrar 23 novas pessoas no quadro de pessoal do município, incluindo pessoal não técnico e assistentes operacionais.