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Mais cinco vigilantes da natureza na região hidrográfica do Tejo
foto DR Em Janeiro de 2018 um manto de espuma branca cobriu o Tejo na zona de Abrantes

Mais cinco vigilantes da natureza na região hidrográfica do Tejo

Contratação de novos profissionais pela Associação Portuguesa do Ambiente constitui mais um passo na implementação do Plano de Acção Tejo Limpo.

A região hidrográfica do Tejo Oeste conta desde esta quarta-feira, 4 de Setembro, com cinco novos vigilantes da natureza, que vão fiscalizar e monitorizar os recursos naturais, anunciou a Associação Portuguesa do Ambiente (APA).
Em comunicado, a APA sublinha que a “contratação destes profissionais constitui mais um passo importante na implementação do Plano de Acção Tejo Limpo, que tem como principal objectivo restabelecer a qualidade de água no Tejo”.
Os profissionais vão desempenhar funções de vigilância, fiscalização e monitorização relativas ao ambiente e aos recursos naturais, em especial no domínio hídrico, desenvolvendo acções de formação e de sensibilização dos utilizadores do rio Tejo.
De acordo com a APA, os cinco vigilantes vão contar com novos equipamentos de monitorização e análise, uns instalados no meio hídrico e outros portáteis, que, juntamente com os já existentes, vão permitir abranger territorialmente o curso principal do rio Tejo, bem como os seus afluentes.
“Serão equipados com fardamento completo e adequado ao terreno, condições aquáticas e […] às condições de temperatura, de Inverno e Verão”, refere a APA, acrescentando que os vigilantes vão possuir meios tecnológicos modernos, para registo de ocorrências, comunicação e reporte (tablets, smartphones e hotspots), estando o seu trabalho diário ligado, em tempo real, à Plataforma Electrónica Única de gestão do rio Tejo.
A equipa foi apresentada na quarta-feira em Abrantes num cerimónia que contou com a presença do ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Matos Fernandes.
A poluição do Tejo tem sido este ano alvo de várias denúncias por parte de associações ambientalistas, que criticam as descargas de diferentes unidades industriais. O Governo aprovou em Julho de 2018, em Conselho de Ministros, o Plano de Acção Tejo Limpo, para aprofundar o conhecimento da situação real da bacia hidrográfica do rio de forma a evitar episódios de poluição no futuro.
O ministro do Ambiente explicou na altura que o plano, que representa um investimento de 2,5 milhões de euros, era a terceira fase de um programa desenvolvido desde o início do ano, depois do “fenómeno agudo de poluição” registado em 24 de Janeiro no rio Tejo e de “muitos outros que o antecederam”.
De acordo com o ministro, a primeira fase foi a de “estancar e resolver os problemas de poluição e passar novas licenças às entidades potencialmente poluentes para garantir uma maior qualidade no tratamento dos efluentes”. A segunda fase, indicou, é aquela que “ainda está em curso, com a remoção das lamas no Tejo em frente a Vila Velha de Ródão”.

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