Festival Estátuas Vivas de Tomar vai ser repensado
Número de visitantes caiu este ano de forma acentuada
A sétima edição do Festival Estátuas Vivas, que decorreu em Tomar nos dias 7 e 8 de Setembro, registou cerca de oito mil visitantes, um decréscimo de aproximadamente quatro mil entradas no Jardim do Mouchão e na Várzea Pequena. A vereadora da Cultura da Câmara de Tomar, Filipa Fernandes (PS), explicou que a diminuição de visitantes leva o executivo municipal a repensar o evento para o próximo ano.
“Estamos num processo de avaliação. Quando começámos com esta iniciativa era quase única no país. Actualmente, são vários os concelhos vizinhos que também realizam eventos semelhantes. Queremos fazer diferente por isso vamos repensar o que devemos mudar e melhorar”, justificou Filipa Fernandes, que respondeu a questões levantadas pela vereadora Célia Bonet (PSD).
A Câmara de Tomar defende que o Festival Estátuas Vivas vai ter que sofrer uma reestruturação, interligando-o a outras artes que não só as estátuas vivas. Questionada sobre os gastos do evento, Filipa Fernandes referiu ainda não terem sido apurados os custos e lucros da edição deste ano. O primeiro dia do certame foi dedicado à poetisa Sophia de Mello Breyner Andersen, com 16 quadros criados a propósito de referências da obra da escritora. No domingo o tema foi livre e incluiu os dez quadros mais votados do Living Statues Masters, eleição da melhor estátua viva do mundo.