Rua da Fábrica em Torres Novas é considerada um perigo para os peões
Os automobilistas circulam a grande velocidade e estacionam em cima dos passeios. Os peões são obrigados a circular na estrada. Município anda a adiar intervenções na via há mais de um ano.
A Rua da Fábrica, na cidade de Torres Novas, é um perigo para os peões. Os automobilistas circulam a grande velocidade numa rua estreita, sem lombas, sem passadeiras e utilizam o passeio para estacionamento, obrigando os peões a caminhar pela estrada. O caso é conhecido do presidente da Câmara de Torres Novas, Pedro Ferreira (PS), e foi mais uma vez levado a uma reunião de câmara por Carlos Reis, um morador dessa rua, que em Maio de 2018 tinha já exposto o caso ao executivo. Desde então, nada foi feito.
A colocação de lombas que obriguem os automobilistas a reduzir a velocidade, bem como de passadeiras, está prevista no orçamento municipal mas tem vindo a ser adiada apesar de vir a ser exigida pelos populares há alguns anos. “Há mais de um ano que vim aqui pelo mesmo motivo. E há anos que esta situação acontece. A rua é um perigo. Já vi várias vezes pessoas idosas a serem quase atropeladas, porque além da rua ser perigosa os automobilistas não têm qualquer respeito”, referiu Carlos Reis perante o executivo municipal.
Pedro Ferreira disse conhecer muito bem o caso e referiu que está prevista a colocação de lombas e passadeiras, assumindo que essa questão tem sido colocada em segundo plano pois “vão aparecendo pequenas obras de maior prioridade no imediato”, justificou. No entanto, sem apontar qualquer previsão, o autarca garantiu que a obra irá ser feita.
Justificação que o morador não acolheu com agrado. “Para além de vir tarde, é insuficiente. Colocar lombas e passadeiras não chega”. Para Carlos Reis é necessário reduzir a velocidade limite para 30 quilómetros por hora e ainda colocar pinos no passeio para evitar o estacionamento abusivo que obriga os peões a circularem pela estrada. “É uma vergonha a falta de respeito e civismo por parte dos automobilistas. Qualquer dia acontece ali uma tragédia, porque não são poucas as vezes que, principalmente os idosos, quase são varridos pelos carros por serem obrigados a caminhar na estrada”, referiu o cidadão.
Pedro Ferreira afirmou que iria ver o caso com maior atenção junto dos serviços da autarquia.