Salas do futuro ajudam alunos a enfrentar novas exigências
Os ambientes educativos inovadores, de que são exemplo as salas do futuro que estão a ser criadas nos agrupamentos de escolas dos municípios da Lezíria do Tejo, são importantes para que os professores possam preparar os jovens para um futuro que vai exigir competências muito diferentes das exigidas hoje.
A opinião é do presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves (PSD), e foi expressa na inauguração da sala do futuro do Agrupamento de Escolas Sá da Bandeira, em Santarém. O evento decorreu no dia 26 de Setembro, na Escola Básica 2,3 D. João II. “Mais de metade de vocês se calhar vão ter daqui a quinze anos profissões de que nós não sabemos ainda o nome”, afirmou o autarca, dirigindo-se aos jovens alunos presentes.
Também o secretário executivo da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT), António Torres, reforçou que estas salas são sobretudo essenciais para os jovens que não têm este tipo de tecnologias em casa. “Peço um ‘danoninho’ de dedicação dos professores para dinamizar esta sala e transmitir conhecimentos a estas crianças, muitas delas sem computadores em casa. Estão a abrir portas ao seu futuro”, referiu António Torres.
A directora do Agrupamento de Escolas Sá da Bandeira, Adélia Esteves, agradeceu o empenho dos funcionários, dos professores e alunos da Escola Básica 2,3 D. João II e destacou a mais-valia desta nova sala para os jovens desse estabelecimento escolar.
O novo espaço é o quarto de 19 que estão a ser criados nos vários agrupamentos de escolas da região pela Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo. A sala está inserida no Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar da região, que levará ainda um autocarro laboratório móvel às escolas nas freguesias mais periféricas. Um projecto, no valor de cinco milhões de euros, que conta com o apoio de fundos comunitários.