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Azambuja investe em pólo de formação ligado à agricultura, turismo e logística

Município vai aplicar um milhão de euros na construção de um núcleo de formação profissional em Aveiras de Baixo. Cursos dão equivalência ao 12º ano.

A Câmara de Azambuja vai avançar com a construção de um núcleo de formação profissional, nos terrenos dos antigos viveiros florestais em Aveiras de Baixo. A empreitada representa um investimento global de um milhão de euros, inteiramente suportado pela autarquia. A informação foi avançada pelo presidente do município, Luís de Sousa (PS), na reunião do executivo camarário aquando da aprovação do orçamento para 2020.
O Núcleo de Formação Profissional de Azambuja surge numa óptica de aumentar as opções de ensino para os alunos do concelho, em função dos ciclos económicos e em estreita colaboração com o tecido empresarial local e regional. As áreas que se pretende privilegiar são a agropecuária, agroindústria, logística e turismo rural, adiantou a O MIRANTE a vereadora com o pelouro da educação, Sílvia Vítor (PS).
A decisão de avançar com este centro de formação foi tomada com base num inquérito realizado a 338 alunos do oitavo e nono anos de escolaridade, a propósito da revisão da carta educativa do concelho. “Muitos dos inquiridos apontavam para o prosseguimento dos estudos na via profissional e a nossa decisão foi tomada nesse sentido”, realça a vereadora da educação.
De acordo com o estudo, 43,3 por cento dos alunos inquiridos encara a via profissionalizante como uma mais-valia, sendo a maioria residente em Aveiras de Cima, Vila Nova da Rainha e Alcoentre. Questionados sobre a hipótese de vir a ser criada uma Escola Profissional em Azambuja, 36 por cento dos alunos consideram a hipótese de se inscrever num dos seus cursos.
Os edifícios vão ser construídos com recurso a materiais sustentáveis e a autarquia estima que a obra esteja concluída em 2020. “Já estamos neste momento a tratar da aquisição de infra-estruturas em madeira onde vão funcionar as salas de aula e a projectar a requalificação de um espaço já existente onde vão ficar os balneários, sala de convívio e sala de refeições”, referiu a vereadora.
A Câmara de Azambuja está desde 2018 a gerir os 24 hectares de terreno dos antigos viveiros florestais, através de um protocolo celebrado com o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). Para aquele espaço, recorde-se, a autarquia tem também projectada a construção de um parque biológico e ambiental, para o desenvolvimento de acções pedagógicas e de divulgação da importância da preservação da natureza.
A abertura da nova oferta de ensino deverá concretizar-se em parceria com o Ministério da Educação, privilegiando-se agrupar esta escola ao Agrupamento de Escolas de Azambuja.

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