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Maus cheiros de Alcanena provocados por gente de fora que faz descargas nos esgotos?

Associação de Industriais de Curtumes levanta suspeitas para... “repor a verdade”. Cerca de duas semanas dias após a Câmara de Alcanena ter decidido apresentar queixa contra desconhecidos por causa dos maus cheiros a Associação Portuguesa dos Industriais de Curtumes, com sede naquele concelho, emite comunicado a levantar suspeitas sobre a origem dos mesmos e dúvidas sobre a competência da empresa municipal.

A Associação Portuguesa dos Industriais de Curtumes (APIC) tornou público um comunicado que diz ter por objectivo “repor a verdade das notícias das últimas semanas acerca da situação ambiental no concelho de Alcanena”. Mas o que apresenta sobre a origem dos maus cheiros dos últimos meses são principalmente dúvidas.
No comunicado, divulgado no sábado, 30 de Novembro, através de uma página de publicidade no semanário Expresso, é feito um resumo da actuação da associação - “Quem somos, o que fazemos, como o fazemos” - e, a propósito dos maus cheiros, é referido que os mesmos não foram sentidos entre 2017 e até à concessão da gestão da ETAR à empresa municipal AQUANENA, em Julho de 2019. Aquela é a única afirmação. O resto são interrogações e suspeitas.
“No final de Agosto de 2019 tivemos uma nova vaga de maus cheiros, porquê? O mais fácil foi apontar o dedo à indústria de curtumes, em geral num período de férias com menos caudal a circular na rede de colectores”, é referido.
E a seguir outras questões são colocadas: “Não deveria estar a AQUANENA precavida para uma situação desta natureza? Terá sido falta de experiência da nova entidade? Poderá ter sido algum industrial prevaricador em período de férias? Ou alguma descarga fora do município e da indústria de curtumes?”
Para justificar a última pergunta a APIC deixa suspeitas: “A verdade é que têm sido vistos camiões cisterna a circular pelas redondezas de Alcanena sujos e a cheirar mal. De onde vêm e para onde vão? Será que descarregam em alguma fábrica desactivada? Ou abrindo as tampas dos colectores em algum ponto da rede?”.
Na parte final do comunicado a Associação Portuguesa de Industriais de Curtumes dá a sua opinião sobre o que devem fazer os industriais, o município, a população, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a AQUANENA e a AUSTRA (entidade que antes tinha a concessão da ETAR) e disponibiliza-se para trabalhar em conjunto numa solução dos problemas.
O comunicado da APIC surge após o executivo municipal, liderado por Fernanda Asseiceira (PS), ter aprovado, no dia 18 de Novembro, a apresentação de uma queixa-crime contra desconhecidos por causa dos maus cheiros na vila.

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