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Novo Tribunal de Comércio de VFX vai ser construído na Escola da Armada
Alberto Mesquita defende que os antigos edifícios não são adequados às exigências de um tribunal moderno

Novo Tribunal de Comércio de VFX vai ser construído na Escola da Armada

Opção obriga a demolir três imóveis na antiga Escola da Armada para construir o novo Tribunal do Comércio.

Três edifícios situados no complexo da antiga Escola da Armada, em Vila Franca de Xira, vão ser demolidos para dar lugar ao novo Tribunal do Comércio. A operação vai custar 235 mil euros e a proposta de lançamento do concurso público foi aprovada por unanimidade na última reunião do executivo camarário.
Vão ser demolidos o edifício que albergava as camaratas, cozinha, refeitório, instalações sanitárias, balneários e instalações mecânicas, um outro edifício de dois pisos onde funcionava a escola e o antigo edifício das oficinas, com um piso. O prazo de execução da empreitada é de 120 dias.
Os serviços da Justiça ficaram de decidir que opção pretendiam para o espaço: se aproveitar alguns dos edifícios adaptando-os às necessidades ou avançar para um tribunal feito de raiz. Em reunião conjunta realizada no final do Verão entre todas as entidades, entre elas Ministério da Justiça, Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos de Justiça e os próprios juízes e responsáveis da comarca, ficou decidido descartar a opção de adaptar os edifícios e avançar com o plano B de construção de raiz.
“A justificação reside no facto dos edifícios em causa não terem as condições necessárias, mesmo com ampliação, para as exigências de um tribunal moderno”, explica Alberto Mesquita (PS), presidente do executivo.
A instalação do Tribunal do Comércio em Vila Franca de Xira é um problema antigo que tem demorado a ser resolvido. O município comprou o terreno, alterou a classificação do solo para poder realizar um destaque do terreno e disponibilizá-lo ao Ministério da Justiça e agora só falta demolir o que existe para que a construção avance.
Carlos Patrão, vereador do Bloco de Esquerda, manifestou preocupações com a preservação da memória da passagem daquela antiga unidade militar pela cidade e defendeu que o edifício do comando e o depósito fossem preservados, facto que Mesquita concorda e promete salvaguardar. Para já, explica o autarca, a ideia é trabalhar “o mais depressa possível” para que o novo tribunal avance.

Capela com recuperação à vista

A capela existente no espaço poderá vir a ser recuperada. O município vai reunir no local com o padre da paróquia para perceber se tal será possível. “A capela foi muito vandalizada ao longo dos anos mas as pessoas que moram no Bairro do Paraíso habituaram-se durante décadas a ir à missa naquele local. Vamos tentar avançar com um plano para a recuperar”, anunciou.

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