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Câmara de Santarém contra interdição de espectáculos tauromáquicos a menores
Câmara de Santarém aprovou por unanimidade uma moção que contesta a possibilidade dos espectáculos tauromáquicos virem a ser interditados a menores de 18 anos

Câmara de Santarém contra interdição de espectáculos tauromáquicos a menores

Executivo aprovou, por unanimidade, a moção “Pela Liberdade de acesso aos Espectáculos de Cultura Popular Portuguesa”

O executivo da Câmara de Santarém aprovou por unanimidade a moção “Pela Liberdade de acesso aos Espectáculos de Cultura Popular Portuguesa”, que contesta a possibilidade de os espectáculos tauromáquicos virem a ser interditados a menores de 18 anos.
O texto condena as iniciativas parlamentares do Bloco de Esquerda (BE) e do Partido das Pessoas, Animais e Natureza (PAN) que visam transformar em lei essa intenção, considerando que restringiria a liberdade de cada indivíduo em assistir ou participar nesses espectáculos. A moção apela ao Governo e deputados eleitos para a Assembleia da República, “que se oponham a estes diplomas mantendo a liberdade e identidade de um povo”.
O texto “reconhece o interesse da tauromaquia como dinamizador cultural, económico e social da região e considera que deve existir liberdade para todos, no acesso e participação em eventos de cultura popular portuguesa, em particular, a cultura tauromáquica”.
Para reforçar a sua posição, a Câmara de Santarém sublinha ainda a existência do Grupo de Forcados Amadores de Santarém, o mais antigo de Portugal, “por onde passaram centenas de jovens de todo o país”, considerando-o “uma marca indelével da nossa cidade, não apenas ao nível nacional, mas também europeu e mundial, e comprovam que a juventude, a tauromaquia, a tradição e a cultura popular são todas elas elementos de uma expressão cultural mundialmente reconhecida”.
A moção relembra ainda que as corridas de touros dinamizam a economia local e apoiam o desenvolvimento do concelho, concluindo que “proibir os menores de dezoito anos de assistirem e participarem em espectáculos taurinos é querer apagar da memória das novas gerações uma parte da história e Cultura Popular Portuguesa”.
Bloco de Esquerda critica
A coordenadora concelhia do Bloco de Esquerda de Santarém reagiu a essa decisão discordando totalmente do conteúdo da moção. “Consideramos que as actividades tauromáquicas devem tender para o desaparecimento como fruto da evolução do pensamento humano e que se deve procurar a concretização do bem-estar animal”, diz essa estrutura em comunicado, onde critica os apoios dados pelo município à realização de corridas de toiros.

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