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CDU da Chamusca contesta sobranceria de Paulo Queimado
Gisela Matias

CDU da Chamusca contesta sobranceria de Paulo Queimado

Sessão camarária de apresentação do orçamento da Chamusca para 2021 ficou marcada por uma acesa troca de palavras entre o presidente Paulo Queimado (PS) e a vereadora Gisela Matias (CDU). Tudo por não terem sido colocadas as propostas da autarca da oposição no documento.


O verniz estalou na última reunião de câmara da Chamusca que assinalou a apresentação do orçamento para 2021. Paulo Queimado (PS), presidente do município, e Gisela Matias (CDU), vereadora na oposição, entraram numa acesa troca de palavras depois de o autarca se ter negado a colocar os contributos da autarca comunista no documento oficial do orçamento. “Agradeço que coloque as minhas propostas na introdução do documento, à semelhança do que fez com as dos presidentes de junta”, pediu Gisela Matias.
Recorde-se que Paulo Queimado já no ano passado tinha deixado de fora do orçamento as sugestões da autarca; só depois de um segundo pedido é que as mesmas foram consideradas e o documento entregue à assembleia municipal. “Se pede o meu contributo e depois não faz caso dele, só posso afirmar que não existe sentido democrático nenhum”, contestou Gisela Matias na sessão que se realizou no dia 30 de Novembro, por videoconferência.
O presidente da autarquia desvalorizou a intervenção de Gisela Matias e, de forma irónica, justificou-se dizendo que “tentou salvaguardá-la”, dando a entender que as suas recomendações não tinham interesse suficiente para figurarem no documento. O autarca pediu ainda para Gisela Matias redigir uma declaração de voto sobre este ponto da ordem de trabalhos.
O bate-boca continuou com a vereadora a criticar o tom sarcástico de Paulo Queimado. “Não me parece que essa condescendência seja a mais adequada quando se está a debater um assunto desta importância, sobre um documento que também é de cariz político”, declarou.
Curiosamente, Rui Rufino, vereador na oposição pelo Partido Social Democrata (PSD), não ficou do lado de Gisela Matias. “As propostas estarem ou não na introdução ao orçamento não me aquece nem arrefece”, disse. No entanto, ficou sem se saber se Rui Rufino contribuiu com propostas que ajudassem à elaboração do orçamento.

14 MILHÕES PARA TRÊS GRANDES OBRAS
A Câmara da Chamusca vai contar no próximo ano com um orçamento de 14,2 milhões de euros. O documento foi aprovado com os votos a favor da maioria socialista, a abstenção da CDU e o voto contra do PSD.
Entre os principais investimentos destacam-se as empreitadas de requalificação de toda a zona urbana da vila, a requalificação da Escola Básica 2,3/S da Chamusca, a construção do novo Arquivo Municipal e a requalificação da Estrada Municipal (EM) 574, que liga as freguesias de Ulme e Semideiro.
A empreitada na escola sede vai custar cerca de 4,5 milhões de euros e tem um prazo de execução de 545 dias; os trabalhos na EM 574 prevêem um investimento total estimado em cerca de 1,5 milhões e a construção do novo Arquivo Municipal vai custar aos cofres do município cerca de um milhão de euros.

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