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Lesados e Águas do Ribatejo procuram acordo  mas conversas deram uma mão cheia de nada  
Grupo de cidadãos tem recolhido facturas que podem seguir para a justiça caso não haja entendimento com a Águas do Ribatejo

Lesados e Águas do Ribatejo procuram acordo  mas conversas deram uma mão cheia de nada  

Consumidores e direcção da empresa reuniram, mas para já o resultado é uma mão cheia de nada. Reivindicações ainda não tiveram resposta e, se não houver decisão até 20 de Dezembro, os lesados prometem “outra forma de luta”.


A empresa intermunicipal Águas do Ribatejo ainda não respondeu ao pacote reivindicativo recebido na reunião que teve no dia 20 de Novembro com o grupo Lesados ou Contribuintes da Águas do Ribatejo, mantendo-se o impasse quanto a um possível acordo entre as partes. Os consumidores continuam a receber facturas milionárias que não conseguem pagar e muitas das respostas às reclamações não passam de mais um balde de água fria.
“Por parte da Águas do Ribatejo, só temos a palavra do director-geral de que o nosso memorando é perfeitamente exequível”, assegura Manuel Inácio, um dos representantes dos consumidores, sublinhando que se espera que “até 20 de Dezembro seja dada resposta vinculativa, caso contrário partir-se-á para outra forma de luta”.
O projecto de intenções elaborado na reunião que decorreu na Câmara de Almeirim, e que os lesados querem ver assinado por José Moura de Campos, director-geral da empresa, visa uma solução para pôr fim às facturas com valores exorbitantes e criar novos mecanismos para a defesa do consumidor.
No documento a que O MIRANTE teve acesso, é reivindicada a criação do provedor do consumidor, uma estimativa dinâmica com base nos consumos médios anuais de referência e a automatização do controlo informático prévio de facturas que excedam o dobro dos consumos médios anuais. Os consumidores também querem que a empresa assuma os desvios injustificados das facturas que excedam o dobro da facturação média anual e a supressão do pagamento de saneamento básico aos consumidores que não tenham acesso ao mesmo.
Adicionalmente, foi pedida a eliminação do terceiro e quarto escalões do tarifário de saneamento, enquanto não for desindexado do tarifário de abastecimento de água. O mesmo se pede para o tarifário de Resíduos Sólidos Urbanos, que também continua indexado ao tarifário de abastecimento e a ser facturado pela Águas do Ribatejo.
O grupo de cidadãos Lesados ou Contribuintes da Águas do Ribatejo nasceu em Almeirim com o propósito de apresentar uma queixa conjunta contra a empresa intermunicipal, por causa de facturas com valores exorbitantes. Tal como O MIRANTE tem noticiado, há consumidores que moram sozinhos e cujas facturas ascendem a valores acima dos mil euros. Este grupo, além de estar desde Setembro a recolher facturas que poderão vir a seguir para a justiça, caso não haja acordo entre as partes, está a trabalhar para se constituir em movimento cívico.

Lesados e Águas do Ribatejo procuram acordo  mas conversas deram uma mão cheia de nada  

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