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Família e amigos conseguiram trazer Luís para Portugal
foto DR Luís Ferreira

Família e amigos conseguiram trazer Luís para Portugal

Jovem de Moitas Venda, concelho de Alcanena, está internado no Hospital de Tomar e precisa agora de um bom centro de reabilitação para recuperar da embolia cerebral que sofreu nos Países Baixos, onde estava emigrado.


Luís Ferreira, de 29 anos, que estava internado num hospital nos Países Baixos depois de ter sofrido uma embolia cerebral, chegou a Portugal no sábado, 6 de Fevereiro. A família do jovem encontrou uma empresa privada que fez o transporte de Luís por um valor mais baixo do que estava previsto inicialmente. Juntamente com o dinheiro que já tinham conseguido angariar, e com a ajuda de duas pessoas conhecidas da mãe de Luís, que emprestaram o dinheiro que faltava, foi possível repatriar o jovem, natural de Moitas Venda, concelho de Alcanena.
Luís Ferreira está no Hospital de Tomar a estabilizar e segundo a mãe, Isabel Lourenço, necessita de muitos cuidados médicos num bom centro de recuperação como o de Alcoitão. É para lá que está a tentar transferir o filho quando houver possibilidade. A mãe e os amigos de Luís Ferreira continuam a angariar dinheiro para pagar os custos da viagem e o internamento do jovem. Isabel Lourenço agradece a todas as pessoas que apoiaram e contribuíram para que o jovem pudesse regressar o mais rápido possível.
Como O MIRANTE contou há duas semanas, Luís Ferreira emigrou para os Países Baixos há cerca de dois anos à procura de vida melhor. A 26 de Dezembro do ano passado foi encontrado inconsciente numa estação de comboios da cidade de Almere, tendo sido levado para o hospital local. Esteve em coma alguns dias. Além disso, desenvolveu Síndrome de Locked In, que resulta na incapacidade para exibir expressões faciais, movimentar-se, falar ou comunicar, além de paralisia dos nervos cranianos. Para agravar a situação teve uma pneumonia.
A mãe, assim que soube da gravidade da condição clínica do filho, viajou para os Países Baixos onde esteve mais de um mês, na casa de uma família de emigrantes portugueses. Apesar de ter conseguido resolver o mais difícil, que era trazer o filho para Portugal, os tempos que se avizinham não são fáceis. Luís precisa de muita fisioterapia e os médicos não sabem por quanto tempo a sua condição clínica se vai manter. Os próximos tempos vão ser decisivos.

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