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Mortos Covid em VFX já ocupam quatro contentores frigoríficos 
foto DR Já são quatro os contentores necessários em Vila Franca de Xira para guardar os corpos das vítimas da Covid-19

Mortos Covid em VFX já ocupam quatro contentores frigoríficos 

Dificuldades em guardar os corpos das vítimas no Hospital Vila Franca de Xira continuam. Um quinto contentor pode estar a caminho em breve.

Os quatro contentores frigoríficos colocados nas traseiras do Hospital Vila Franca de Xira para guardar corpos de vítimas de Covid-19 já estão a atingir o limite de capacidade e um quinto contentor pode estar a caminho nos próximos dias.
O número de vítimas da doença não tem parado de aumentar nos últimos dias e por isso foi necessário duplicar a capacidade de armazenamento. Cada contentor tem capacidade para duas dezenas de cadáveres, que se juntam aos 13 lugares disponíveis na câmara frigorífica da morgue do hospital, que também tem estado lotada.
Devido à burocracia envolvida no processo de falecimento das vítimas de Covid, à necessidade de serem realizadas autópsias por vezes demoradas e à grande lista de espera nos crematórios da região, há corpos que chegam a permanecer dois a três dias nos contentores até poderem ser levantados pelas funerárias. Uma situação que tem gerado revolta entre alguns familiares. Os cadáveres estão a ser armazenados em macas cobertos com um lençol. A elevada mortalidade já levou as funerárias a defenderem procedimentos mais rápidos para quem morreu com Covid-19.
A utilização de contentores frigoríficos para colocação de cadáveres já tinha sido adoptada na primeira vaga da pandemia, em Março de 2020, mas o número de óbitos estava então muito abaixo do que se tem registado nas últimas semanas.
Um recente comunicado do Ministério da Justiça já havia confirmado que, devido ao aumento da mortalidade, o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses reforçou a capacidade de frio em 15 dos seus serviços médico-legais, incluindo Vila Franca de Xira, para garantir que os cadáveres que neles dão entrada possam ser conservados “adequada e dignamente”. O ministério promete, através do Instituto de Medicina Legal, reforçar a capacidade aos hospitais sempre que tal se revelar necessário.

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