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Bandeira negra em Abrantes como alerta para a invasão do eucalipto
Bandeira foi hasteada como alerta para a ameaça à biodiversidade provocada pela monocultura de eucaliptos. fotoDR

Bandeira negra em Abrantes como alerta para a invasão do eucalipto

Partido Ecologista Os Verdes considera que o concelho de Abrantes é um dos que sofre uma grande pressão da eucaliptização desde meados dos anos 80 do século passado.

O Partido Ecologista Os Verdes (PEV) hasteou no dia 13 de Dezembro uma bandeira negra em Carvalhal, no concelho de Abrantes, para denunciar os problemas ambientais e a ameaça à biodiversidade causados pela monocultura de eucaliptos. “A iniciativa de colocação desta bandeira negra no concelho de Abrantes, um dos concelhos que sofre uma grande pressão da eucaliptização desde meados dos anos 80 do século passado, integra a campanha nacional que Os Verdes lançaram no dia 21 de Março em defesa da biodiversidade”, enquadrada nas comemorações dos 40 anos do PEV, refere o partido.
No comunicado, o PEV salienta que a monocultura de eucaliptos é “um dos maiores flagelos que ameaça a biodiversidade no distrito de Santarém e em Portugal” e recorda que a bandeira negra foi hasteada no momento em que decorria a COP15 sobre Biodiversidade, no Canadá.
Em 31 de Agosto, o PEV já tinha colocado uma bandeira negra na margem direita do Tejo, junto à Ribeira de Santarém, sinalizando a degradação ecológica do rio, agravada pela seca, e denunciando a ausência de medidas. No dia 22 de Outubro foi colocada também uma bandeira negra no troço da Estrada Nacional 10 que liga Vila Franca de Xira ao Porto Alto, conhecida por Recta do Cabo, que é um dos 40 pontos negros nacionais para a biodiversidade. Todos os anos morrem milhares de animais naquele troço, a maioria atropelados por veículos que ali circulam. Na região, os ambientalistas também foram ao Mouchão da Póvoa, em Vila Franca de Xira, colocar uma bandeira negra.
Segundo o PEV, com esta campanha os Verdes lançam “um SOS”, identificando 40 pontos negros que ameaçam a biodiversidade, a conservação e o usufruto sustentável da natureza. Os “pontos negros” são assinalados com a fixação de uma bandeira negra e com a distribuição à população de documentos de informação e sensibilização sobre os problemas em causa.

Bandeira negra em Abrantes como alerta para a invasão do eucalipto

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