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Abrantes aposta em incentivos para ocupação de lojas e bancas do mercado municipal

A Câmara de Abrantes aprovou medidas para revitalizar o mercado municipal, que passam pela redução de taxas e possibilidade de diversificar actividades comerciais e de serviços nos espaços e bancas vazias.

A Câmara Municipal de Abrantes aprovou novas medidas para revitalizar o mercado municipal, conhecido popularmente como mercado diário. Entre as propostas está a abertura de um procedimento para ocupar espaços desocupados e a redução em 50% das taxas a cobrar com a ocupação das lojas destinadas a talhos, padarias e cafés, localizadas no piso 0 do mercado. Além disso, será lançado um procedimento de hasta pública para arrendamento das lojas, acompanhado por um júri que garantirá a transparência do processo. Caso não surjam candidatos para instalar talhos, padarias ou cafés, ficará ainda aberta a possibilidade de ocupação dos espaços por outros tipos de comércio ou serviços, de forma a evitar que se mantenham vazios.
O presidente da câmara, Manuel Valamatos (PS), destacou que o objectivo destas medidas é melhorar a actividade do mercado municipal, aumentar o seu dinamismo e fomentar o desenvolvimento da economia local e dos circuitos de comercialização. A proposta foi aprovada, mas contou com o voto contra do vereador Vasco Damas, eleito pelo movimento ALTERNATIVAcom. O autarca justificou a sua posição afirmando que mantém a convicção de que “o investimento neste modelo não terá retorno” e afirmou que, desde 2019, defende a ideia de que o mercado municipal deveria regressar ao seu espaço histórico.
Recorde-se que, em 2015, a Câmara de Abrantes inaugurou um novo mercado municipal, no centro histórico, e desde aí o antigo espaço tem estado encerrado a maior parte do tempo. O município vai investir 6,7 milhões de euros na reconversão do antigo mercado em edifício multiusos, tendo aprovado no dia 7 de Janeiro o lançamento de um concurso público para adjudicação da empreitada. O processo não tem sido pacífico, tendo já nessa altura o vereador Vasco Damas votado contra por considerar que “este não é o edifício nem o local apropriado para construir o espaço multiusos de que Abrantes precisa para as funções e finalidades previstas”; e também por ser “contra a demolição do histórico e quase secular edifício-berço do Mercado Municipal de Abrantes, com inquestionável valor patrimonial, memorial e identitário”.

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