Morreu Octávio de Oliveira, político e dirigente associativo natural do Tramagal
Octávio de Oliveira era natural de Tramagal, Abrantes, e residia em Torres Novas, onde foi vereador do município pelo PSD. Exerceu as funções de secretário de Estado do Emprego em dois governos, actualmente era presidente do Instituto da Segurança Social. Faleceu na terça-feira, 18 de Novembro, aos 65 anos, vítima de doença.
O presidente do Instituto da Segurança Social, Octávio de Oliveira, morreu na terça-feira, 18 de Novembro, aos 65 anos, confirmou a O MIRANTE fonte da Segurança Social. Desempenhava o cargo, para o qual foi nomeado pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, desde Junho de 2024.
Octávio de Oliveira nasceu em Tramagal, concelho de Abrantes, e residia em Torres Novas. Foi quadro superior do Instituto de Emprego e Formação Profissional e secretário de Estado do Emprego em dois Governos, para além de ter sido director do Centro de Formação Profissional da Indústria Electrónica, Energia, Telecomunicações e Tecnologias de Informação. Entrou como técnico superior no IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional) em 1987, onde desempenhou várias funções de direcção, quer no seu núcleo central, quer nos centros regionais. Foi também director do Centro de Formação Profissional para a Indústria da Cerâmica nas Caldas da Rainha (2005-2011).
Licenciado em Organização e Gestão de Empresas pelo Instituto Superior de Economia de Lisboa, desempenhou funções docentes como assistente estagiário no Instituto Universitário da Beira Interior, de 1985 a 1987, e na Escola Superior de Gestão do Politécnico de Santarém, em 1994, 1997 e 1998.
Em entrevista a O MIRANTE, em 2017, Octávio de Oliveira confessou ser um apreciador de boa comida e bons vinhos e, sobretudo, do convívio com amigos. Farto de estar dependente de terceiros por não saber cozinhar decidiu aprender. “Gosto muito de comer. Aprecio muito a boa comida. Não só a substância, mas também o enquadramento cultural. O convívio com os amigos. Aprecio também um bom vinho adequado ao prato que se come”, dizia.
Voto de louvor um dia antes da sua morte
Foi publicado em Diário da República, no dia 17 de Novembro, um voto de louvor a Octávio de Oliveira, um dia antes do seu falecimento, por ter cessado funções e passado à aposentação recentemente. Assinado pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Rosário Palma Ramalho, o voto reconhece o trabalho meritório e “percurso marcado por notável dedicação à causa pública e pautado por elevados padrões de excelência no âmbito dos cargos e funções que marcaram a sua carreira profissional”.
Foi destacada a sua “capacidade de liderança e competência”, “assertividade, espírito de missão inabalável, lealdade”, “capacidade de relacionamento humano e a irrepreensível postura ética que contribuíram de modo indelével para criar ambientes de trabalho de referência”. A sua carreira profissional foi classificada pela ministra “como extraordinariamente importante e distinta”.

