Parlamento aprova audição sobre alegadas práticas violentas a recruta de Abrantes
Assembleia da República aprovou uma audição à porta fechada para pedir explicações à ministra da Defesa Nacional e ao chefe do Estado-Maior do Exército sobre o caso que envolve uma recruta do Regimento de Apoio Militar de Emergência, em Abrantes.
O parlamento aprovou a audição à porta fechada da ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, e do chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) sobre as alegadas práticas violentas cometidas sobre uma recruta do Regimento de Apoio Militar de Emergência, localizado em Abrantes.
O requerimento, da autoria da Iniciativa Liberal (IL), foi aprovado na comissão parlamentar de Defesa Nacional com votos a favor de PS, PSD e IL e abstenção do Chega, não estando presentes no momento da votação BE e PCP. Inicialmente o pedido tinha carácter de urgência mas durante o debate foi argumentado que estando a decorrer um processo de averiguações urgente e outros processos disciplinares no Exército, não faria sentido que a audição decorresse antes de serem conhecidos mais pormenores deste caso.
Marcos Perestrello (PS), presidente da comissão, sugeriu que a comissão votasse, ao invés do requerimento, um pedido para que fossem enviadas aos deputados “as conclusões dos processos de averiguação e do processo disciplinar, com a protecção dos dados pessoais envolvidos” e, só depois da análise desses processos, a comissão avaliaria da necessidade da audição da ministra e do CEME.
