Desaparecimento de idosa em Charneca de Peralva continua sem pistas
Leonilde Ribeiro desapareceu a 5 de Outubro da casa de acolhimento onde vivia, em Charneca de Peralva. Família vive momentos de angústia sem qualquer pista do paradeiro da octogenária que sofre de demência.
Uma semana após o desaparecimento, família não desiste de procurar Leonilde Ribeiro, a idosa de 84 anos que terá deixado, durante a madrugada de 5 de Outubro, a casa de acolhimento onde vivia há quatro anos em Charneca de Peralva, no concelho de Tomar. As buscas por parte das autoridades foram suspensas e já só a família e amigos se mantêm no terreno na tentativa de encontrar a idosa, que sofre de demência.
“Estamos a sentir uma revolta muito grande por as autoridades não terem mantido as buscas. Nós, familiares e amigos, continuamos na batalha; vamos para o terreno consoante os nossos horários. Ela tem de aparecer”, diz a O MIRANTE a filha, Edite Fontinha.
A única pista que têm é que alguém terá avistado Leonilde Ribeiro junto à escola da localidade cerca das 05h30 do dia do seu desaparecimento, ainda antes de ter sido dado o alerta. Segundo Edite Fontinha o alerta para o desaparecimento da idosa foi dado pela responsável da casa de acolhimento pelas 08h30. No entanto, refere, nesse dia as buscas por parte das autoridades só iniciaram ao final da tarde e resumiram-se a um patrulhamento em viatura pela localidade. Só no segundo dia, lamenta, é que houve um reforço de meios.
Na terça-feira, 10 de Outubro, fonte oficial da Guarda Nacional Republicana (GNR) disse a O MIRANTE que as buscas no terreno continuavam, mas de forma menos musculada, com a presença de seis militares. A responsável pela casa de acolhimento prestou declarações às autoridades que descartaram a hipótese de crime.
No dia do desaparecimento Leonilde Ribeiro tinha vestidas umas calças cinzentas, uma camisola azul e terá saído para a rua descalça. A família apela a quem tiver alguma informação sobre o possível paradeiro da idosa que entre em contacto com as autoridades. “Nunca teremos descanso se ela não aparecer”, sublinha Edite Fontinha.