Sociedade | 12-03-2025 11:26

Arrancou o julgamento do homem acusado de violar, mutilar e agredir Filipa Rodrigues

Arrancou o julgamento do homem acusado de violar, mutilar e agredir Filipa Rodrigues

Julgamento do arguido, acusado de oito crimes, arrancou esta quarta-feira, 12 de Março, à porta fechada no Tribunal de Santarém. Vítima pede que seja feita justiça.

Arrancou no Tribunal de Santarém, na manhã desta quarta-feira, 12 de Março, o julgamento de Hélio dos Santos, o homem acusado de ter violado, mutilado e agredido física e psicologicamente a sua companheira, Filipa Rodrigues. O caso remonta a Março de 2024, estando o arguido acusado de um crime de violação agravada, um crime de sequestro, na forma agravada, um crime de violência doméstica, um crime de ofensa à integridade física (grave) qualificada, na forma tentada, um crime de acesso ilegítimo, um crime de gravações e fotografias ilícitas, um crime de detenção de arma proibida. E, ainda, um crime de violência doméstica contra a filha do então casal.
Esta primeira sessão do julgamento decorreu à porta fechada. Segundo a acusação a que O MIRANTE teve acesso, o Ministério Público (MP) acredita que o arguido “agiu consciente e voluntariamente (...) com intenção expressa de molestar a saúde e o corpo da ofendida e de lhe provocar as dores e lesões verificadas, o que quis e concretizou (...) prejudicando o seu bem-estar e ofendendo-a na sua dignidade”.

Filipa Rodrigues veio através da sua página nas redes sociais pedir que “se faça justiça”, lembrando através da publicação de uma fotografia que, afirma, o arguido lhe tirou depois de lhe rapar o cabelo, as palavras que este lhe disse: “quero ver quem te vai amar assim horrorosa”.

“Foi esta a frase que me disse quando me tirou esta foto com o meu telemóvel, para eu poder guardar como recordação. Depois disto, não estando satisfeito com tudo o que já tinha feito, foi buscar a tesoura da poda, obrigou-me a ajoelhar-me e deu-me a hipótese de escolher os dois dedos que eu queria que ele me cortasse”, recorda a cabeleireira de Tomar.
O arguido, ao qual foi aplicada a medida de coacção de prisão preventiva, recorde-se, solicitou que seja avaliada a sua eventual inimputabilidade alegando que “padece de doença psiquiátrica e que, no final de 2022 e em 2023, esteve de baixa médica durante cerca de um ano, por doença do foro psiquiátrico”, lê-se em despacho do MP.

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