Sociedade | 03-09-2025 20:59
Risco em pavilhão da PSP de Santarém cujo telhado desabou já estava sinalizado

PSP reconhece a necessidade de obras nas instalações onde funciona o comando distrital de Santarém.
O desabamento parcial do telhado de um pavilhão nas instalações da PSP de Santarém, em 16 de Agosto, levou o Governo e a Câmara de Santarém a anunciar obras urgentes no edifício, que há vários anos apresenta sinais de degradação. Em declarações à agência Lusa, o responsável das relações públicas da PSP de Santarém, comissário João Silva, disse que o risco naquele edifício já tinha sido sinalizado “e o espaço estava isolado, sem qualquer material guardado ou actividade operacional” por precaução.
Frisando que a Direcção Nacional da PSP está informada sobre o estado geral das instalações, o responsável sublinhou que o desabamento não comprometeu o funcionamento da esquadra. O incidente ocorreu em 16 de Agosto num dos pavilhões que outrora serviram de oficinas à Escola Prática de Cavalaria, actualmente integrados no complexo onde funciona o comando distrital da PSP de Santarém.
Segundo o responsável, “a fachada principal está bastante deteriorada” e “há telhados que necessitam de limpeza e substituição de telhas”. No entanto, garante que “não há outras áreas com vulnerabilidade estrutural tão crítica como a do pavilhão que cedeu”, afastando a possibilidade de novos incidentes.
A requalificação do edifício é, segundo o comissário João Silva, uma necessidade reconhecida por todos os elementos da PSP que ali trabalham. “A Direcção Nacional já visitou o comando e está ciente das carências. É um sentimento comum entre os polícias: estas instalações não reflectem a dignidade que a função exige”, afirmou.
Recorde-se que o presidente da Câmara Municipal de Santarém, João Leite, anunciou nas redes sociais, no dia 2 de Setembro, após reunião com o secretário de Estado da Administração Interna, Telmo Correia, que o Governo vai avançar com uma intervenção urgente na cobertura e fachada do edifício da PSP.
O autarca revelou ainda que, para a requalificação mais profunda de todo o edificado (estimada em mais de 5 milhões de euros), o Governo está disponível para celebrar um contrato interadministrativo com a câmara, transferindo a verba necessária para a execução do projeto e da obra.
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