Economia | 22-06-2024 07:00

Críticas à liderança da Nersant durante conferência da SEDES em Santarém

Críticas à liderança da Nersant durante conferência da SEDES em Santarém
Salomé Rafael e José Eduardo Carvalho foram elogiados pelo trabalho que desenvolveram à frente da Nersant

O presidente da Câmara de Santarém e um empresário disseram que o bom trabalho feito por José Eduardo Carvalho e Salomé Rafael à frente da associação empresarial não teve continuidade com as lideranças seguintes.

A Nersant – Associação Empresarial da Região de Santarém teve em tempos um importante papel mobilizador, dinamizando projectos com autarquias e outras entidades que fizeram a diferença na região, mas nos últimos anos as coisas mudaram. O presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves (PSD), reconheceu isso durante uma conferência organizada pela SEDES - Associação para o Desenvolvimento Económico e Social em Santarém, ao destacar o papel que José Eduardo Carvalho e Salomé Rafael tiveram durante muitos anos à frente da Associação Empresarial da Região de Santarém. “Infelizmente as coisas não tiveram a continuidade que desejávamos nessa matéria, mas o caminho que vocês fizeram, sempre de antecipação do futuro, foi muito importante”, afirmou o autarca, numa crítica implícita às posteriores lideranças da Nersant, protagonizadas por Domingos Chambel e Pedroso Leal.

Já no período destinado à intervenção da plateia, um empresário e antigo dirigente da Nersant deixou também críticas ao actual estado da associação. João Lucas disse que depois das presidências de José Eduardo Carvalho e de Salomé Rafael “acabou aquilo que era o trabalho profícuo de desenvolvimento, de diálogo, de juntar esforços com os políticos e a comunidade”.

O presidente da SEDES, Álvaro Beleza, disse no encerramento da sessão que mais do que a realização de conferências é necessário juntar os líderes da região, falar muito e depois tomar decisões e fazer alguma coisa. E também estimular os jovens a criarem empresas e a fugirem da sombra protectora do Estado. Também Paulo Madruga, da Ernst & Young Portugal, sublinhou a necessidade de se olhar para este território, para o seu potencial diferenciador e de criação de valor acrescentado em áreas como a agro-alimentar e da floresta, entre outras, bem como tirar partido do Tejo. “Todo esse processo devia estar na ordem do dia dessa reflexão que é necessário fazer”, afirmou.

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