Empresário do Entroncamento queixa-se da Nersant por causa do negócio do pavilhão de Exposições
Um empresário e intermediário de uma multinacional, natural do Entroncamento, acusa a direcção da Nersant de o usar no negócio do pavilhão de exposições, depois de ter oferecido dois milhões de euros e de, aparentemente, não conseguir fechar negócio por lhe terem dado o dito pelo não dito.
A Associação Empresarial da Região de Santarém - Nersant, prepara-se para vender o seu pavilhão em Torres Novas alegadamente por um valor inferior ao que foi negociado com um empresário da Entrocamento que é mediador de uma multinacional. O presidente da Câmara de Torres Novas, Pedro Ferreira, confirma que foi informado de uma primeira proposta, que terá sido deste empresário, e que agora há outra, não conseguindo para já avançar com valores, salientando em conversa com O MIRANTE que a autarquia está empenhada em garantir os 30% que tem no negócio.
A primeira proposta que foi feita pelo empresário do Entroncamento, depois de um contacto do presidente da Nersant, Pedroso Leal, foi de 1,7 milhões de euros, com a garantia de que a associação poderia usar o auditório e restaurante em condições a combinar. Mais tarde, devido a uma alegada proposta de outro interessado, de que foi informado pelo presidente da Nersant, o intermediário e empresário do Entroncamento, que falou com o MIRANTE, aumentou o valor da compra para dois milhões de euros. Entretanto, ficou a saber que o negócio já não seria feito com ele, mas com outro interessado, embora, segundo lhe disseram, por menos cem mil euros..
O MIRANTE apurou ainda que o intermediário tem ligado com insistência para a câmara de Torres Novas por estar desconfiado que foi usado, mas na conversa com o jornalista de O MIRANTE não quis dizer mais do que mostrar desconfiança de que a sua proposta de compra é superior aquela que a direcção da Nersant, alegadamente, se prepara para assinar.