Educação | 08-04-2025 10:00

ISLA de Santarém abre nova licenciatura em consórcio com duas instituições

ISLA de Santarém abre nova licenciatura em consórcio com duas instituições
Novo curso abre com 30 vagas para cada instituição de ensino e aposta em criar novo perfil profissional com foco na gestão e análise de dados

Curso “Gestão de Dados e Tecnologias em Saúde” abre no lectivo 2025/2026 e é uma parceria entre o ISLA, a Escola Superior de Saúde de Santa Maria (Porto) e o ISEC Lisboa, em colaboração com a start-up portuguesa “.what.if.”.

O Instituto Superior de Gestão e Administração (ISLA) de Santarém vai ter uma nova licenciatura na área da saúde, denominada “Gestão de Dados e Tecnologias em Saúde”. O curso pretende criar um novo perfil profissional com foco na gestão e análise de dados, que actue como suporte base na tomada de decisões nos serviços de saúde. A apresentação da licenciatura foi realizada no ISLA Santarém, no dia 25 de Março, onde o presidente da instituição, Domingos Martinho, adiantou que o curso é uma parceria conjunta entre o Instituto Politécnico de Santarém, a Escola Superior de Saúde de Santa Maria (ESSSM), no Porto, e o Instituto Superior de Educação e Ciências (ISEC) de Lisboa, em colaboração com start-up portuguesa “.what.if.”. Com a duração de três anos, o curso entra em funcionamento no ano lectivo 2025/2026 e vai ter 30 vagas disponíveis para cada instituição, salientando Domingos Martinho que a criação do curso é uma “parceria completa”, com três turmas a funcionar em paralelo e com os mesmos professores nas três instituições.
A coordenação geral da licenciatura está a cargo da cofundadora e diretora-executiva da .what.if, Joana Nabais, que explicou ao O MIRANTE que há uma crescente necessidade de existirem profissionais que possam agir como camada intermédia entre a gestão de dados e as tomadas de decisões na área da saúde. A doutorada em Biologia Básica e Aplicada salienta que já existem gestores de base de dados e os “decisores”, porém há carência de profissionais que consigam traduzir todos os dados adequadamente para aqueles que estão encarregues de tomar as decisões. “É necessário haver profissionais que saibam informar qual é a melhor forma de capitalizar os dados, podendo-se até prevenir e antecipar determinadas situações médicas”, refere.
Actualmente, entre 11% a 36% do volume total de dados a nível mundial é gerado pelas áreas da saúde, no entanto apenas 3 a 5% dos dados gerados por saúde são aproveitados. Face a esta preocupação, o presidente do concelho de administração da ULS do Médio Tejo, realçou a importância desta área da saúde e afirma que uma decisão tomada com base numa informação errada ou inadequada pode ser a diferença entre a vida e a morte, sublinhou Casimiro Ramos.
A nova licenciatura abrange diferentes áreas de conhecimento, sendo as principais a Informática (38%) e a Saúde (38%), seguidas de Matemática e Estatísticas (13%), Gestão e Administração (9%) e a área de Direito (2%). Os estudantes terão um estágio em cada ano do curso e cerca de 25% das aulas vão ser à distância, sendo as aulas presenciais 100% práticas ou teórico-práticas. O público-alvo da licenciatura são alunos de licenciaturas e profissionais da área da saúde que pretendam uma especialização e também alunos de cursos de curta duração (CTeSP).

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