Foto Galeria | 23-05-2025

Feira de Maio: os que trabalham para que a festa aconteça

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Feira de Maio: os que trabalham para que a festa aconteça

Nos cinco dias de festa saem às ruas não para se divertir mas para que a festa aconteça e decorra como programado. Falamos da cerca de uma centena de funcionários da Câmara de Azambuja que na Feira de Maio ganham novas funções e se desdobram em trabalhos. O MIRANTE acompanhou o percurso de alguns no arranque do certame.

O passodoble a ecoar nas colunas, as varandas engalanadas a preceito e as amigáveis tertúlias de portas abertas que tão bem recebem estranhos como caras conhecidas são o pronúncio da chegada da festa. A Feira de Maio está de volta a Azambuja com todo o seu esplendor e nas ruas, agora cobertas com areia cercada por tronqueiras, as pessoas que ali se vão juntando à espera da primeira largada de toiros fazem com que os mais de 100 funcionários do município quase passem despercebidos.

Na Rua Engenheiro Moniz da Maia, junto ao balcão da Caixa de Crédito Agrícola, João Gonçalves, ajeita o boné verde sportinguista enquanto limpa, com a mão contrária, as gotas de suor da testa. Depois de mais de 20 anos a trabalhar na Feira de Maio, este funcionário da câmara continua a deixar-se encantar pelo sentimento de pertença deste certame castiço que o enche de orgulho por ser azambujense. “Vivo esta festa desde pequenino. Para mim é a melhor do Ribatejo”, atira, com os olhos em água.

Por estes dias a vila de Azambuja enche-se de gente e “ganha vida”, contratando com a pacatez de quase todos os restantes dias do ano. Apesar de passar os dias a trabalhar, João Gonçalves diz, aos 60 anos, ainda ter tempo e vontade de viver a festa. “Agora tenho de estar aqui, é verdade”, atira encostado ao portão da tronqueira que vai fechar à passagem do toiro que vai ficar naquela zona da manga. “Já apanhei uns sustos, ai já! Aqui mesmo, quando estava a fechar a tronqueira. O toiro passou mas voltou para trás e quase me apanhou”, conta. As batidas do coração, diz, nunca aceleraram tanto como dessa vez. Foi o mais perto que esteve de ser colhido.
*Reportagem completa na próxima edição semanal de O MIRANTE.

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