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A produzir Bolo Rei há 15 anos

Pani-Tejo em Almeirim
O bolo que nesta época é rei encontra na Pani-Tejo um tratamento cuidado, que lhe confere a preferência de inúmeros clientes já habituados à qualidade e apresentação do seu Bolo Rei, à venda diariamente neste estabelecimento. Mas nem só o bolo rei é referência na Pani-Tejo, uma pastelaria e padaria instalada há largos anos na Rua Condessa da Junqueira, em Almeirim, onde pode ser apreciada também uma grande variedade de bolos. A empresa tem fabrico diário das 7h00 às 20h30, com excepção do dia de Natal e de Ano novo.A ideia de criar a Pani-Tejo surgiu há mais de 50 anos, quando Manuel Carlos Oliveira, avô do actual sócio gerente Guilherme Oliveira se integra na Liga Panificadora de Almeirim. O seu pai Vitor Catrola Oliveira dá continuidade ao negócio e seguindo a tradição familiar, Guilherme Oliveira, aos 22 anos, acabado de regressar da tropa, tenta “agarrar” e desenvolver a actividade. Para trás ficaram velhos e ultrapassados sistemas de fabricos e recordações do modo de distribuição de pão quando o Zé Maria “Padeiro” calcorreava na bicicleta com um seirão carregado, as ruas esburacadas da então vila de Almeirim.A Pani-Tejo começou com cinco empregados em 1987 e conta hoje com 30 funcionários e colaboradores. Desde aí tem vindo a desenvolver ano após ano a sua longa actividade investindo os seus resultados no património actual. Vocacionada para o fabrico de pão, rapidamente se alargaram as variedades produzidas, sem esquecer algumas referências tradicionais. É o caso das tradicionais “caralhotas” emparceiradas com duas ou três dezenas de referências e formatos de outros tipos de pão, onde não se descurou o pão caseiro cozido a lenha e o pão quente a qualquer hora.A par da modernização de fabrico e da introdução de novos tipos de pão, Guilherme Oliveira desenvolve a pastelaria fina, não se poupando aos investimentos necessários. Novas tecnologias, maquinaria, instalação de frio, são algumas das referências implementadas pela empresa, que está agora habilitada a preparar toda a gama de pastelaria, alguma de fino requinte. Fabrica também pizzas “caseiras” para venda ao quilo, fritos tradicionais e salgados de quase todas as espécies. Em época própria, semi-frios e gelados completam a gama, que a todo o momento poderá ser alargada, desde que o mercado o justifique.Mas nesta época é o Bolo Rei que está no topo das vendas. Com fabrico contínuo (saídas de 30 em 30 minutos) e com parâmetros consideráveis de relação qualidade/preço é natural que a procura se faça notar. A Pani-Tejo possui no Mercado Municipal de Almeirim um posto de venda - boutique de pão - que funciona no horário do mercado. Mas o maior volume de vendas verifica-se na padaria-pastelaria da sede, onde o cliente antes de fazer as compras pode tomar um café ou o pequeno almoço no serviço de cafetaria.Actualmente bem equipada (já fabricou bolos com 40 kg), a gerência da Pani-Tejo não descura a hipótese de próximos investimentos e algumas novidades a introduzir a seu tempo. A preocupação de Guilherme Oliveira prende-se com a falta de mão de obra qualificada, tendo que formar internamente os seus colaboradores. Em relação à concorrência o empresário diz que é “inteiramente necessária para evitar adormecimentos”. Sente-se satisfeito com a sua obra e adianta que "não era possivel sem a boa colaboração dos funcionários que entegram a equipa de trabalho na empresa, pelo que não é por acaso que clientes de Santarém, Alpiarça, Fazendas ou Benfica, aqui vêm buscar os meus produtos.

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