O talentoso médio do FC Porto deu expressão à melhor exibição portuguesa em todo o torneio, no jogo do “tira-teimas” entre os colossos ibéricos - cada um com uma vitória sobre o rival no jogo decisivo -, que permitiu a Portugal aproximar-se do recorde de seis troféus dos espanhóis.O guarda-redes Mário Felgueiras, autor de uma exibição irrepreensível, foi outra das figuras de um jogo em que o poderoso ataque espanhol foi manietado pelo “colete de forças” criado pela inteligente defesa portuguesa.Campeão europeu em quatro ocasiões (1989, 1995, 1996 e 2000) antes do título agora conquistado, Portugal ficou com saldo positivo em finais de Europeus do escalão, depois da derrota em 1988, precisamente em Espanha, e do triunfo de 1995, no torneio realizado na Bélgica.No total, Portugal equilibrou a “balança”, que regista três vitórias e outros tantos desaires. Além do êxito de 1995, a selecção lusa apenas tinha batido a Espanha em 1989, nas meias-finais do Europeu da Dinamarca, num percurso que terminou no lugar mais alto do pódio.