Alguma vez pediu o livro de reclamações?Nunca. O facto dos meus pais terem um restaurante faz-me ter noção das dificuldades que podem surgir e não acho que seja necessário um livro de reclamações para se resolver qualquer assunto. Se não gosto de um serviço ou da forma como estou a ser atendida falo directamente com a pessoa. Defendo que a conversar é que as pessoas se entendem.Se um desconhecido lhe oferecesse flores como reagiria?No outro dia um senhor, com quem não tenho muita ligação, ofereceu-me um ramo de flores. Aceitei porque fui surpreendida mas fiquei envergonhada. Era a última coisa de que estava à espera (risos).Que qualidades um homem tem que ter para a conquistar?Não gosto de homens que dizem palavrões. Para mim o homem ideal é inteligente e bonito e tem que saber estar e conversar. Sem estas características um homem não desperta em mim qualquer tipo de interesse.Na praia gosta de observar os corpos masculinos?Sou comprometida mas não sou cega (risos). Se estiver na praia com o meu namorado não tenho qualquer problema em comentar com ele que acho um rapaz bonito. Da mesma forma que se achar uma rapariga bonita sou capaz de dizer ao meu namorado a minha opinião. Não tenho qualquer tipo de pudores ou ciúmes em relação a isso.Se vir uma pessoa em apuros na estrada pára para ajudar?Por norma ajudo sempre porque se me acontecesse a mim gostava que também me auxiliassem. Como é óbvio os tempos que correm já não são tão seguros e existem maiores probabilidades de serem situações simuladas para nos assaltarem mas normalmente acredito nas pessoas. Ainda há pouco tempo passei por um acidente e vi três jovens a sangrar, parei imediatamente o carro para ajudar.Seria capaz de perdoar uma traição?Até há pouco tempo atrás responderia que não, sem hesitar mas hoje em dia já não tenho a certeza. Depende da traição. Se fosse uma coisa momentânea, depois de passado o momento da raiva talvez fosse capaz de perdoar. Agora se fosse uma coisa constante isso aí tenho a certeza que nunca perdoava. Além disso, seria mais fácil se fosse o próprio a contar do que saber da traição por outras pessoas.A quem é que colocava a “cabeça no cepo”, metaforicamente falando?Apesar de já não estar à frente do Governo colocava lá o José Sócrates. Ele é um dos principais culpados do país ter chegado onde chegou. Não soube governar e agora os portugueses estão a sofrer as consequências das más decisões políticas do seu governo. Deixou o país de pantanas.Como é um dia de Verão ideal?Um dia de Verão ideal é na terra dos meus pais, no norte do país, distrito de Braga. Vou lá todos os anos e por mim passava lá muito mais tempo. Não me canso daquelas terras tão bonitas, tão verdes. Também gosto muito de visitar outras terras portuguesas que ainda não conheço. Temos um país lindo.