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“Entre Patas” com soluções de animais de companhia entre o exótico e o tradicional

Fabrícia, você como bióloga, não acha um absurdo comercializar animais para simples deleite dos humanos? Será que o estúpido e crescente abandono não é também resultado dessa comercialização? “Peixes de aquário, esquilos, hamsters, caturras, chinchilas, coelhos, répteis e tartarugas, são algumas das espécies comercializadas” em sua loja. O negócio vai bem, apesar da crise económica. Mas onde vão parar estes animais quando cansarem deles? Sim, pois todos exigem cuidado, muito cuidado. As tartarugas, por exemplo, são abandonadas nos largos de praças. Cães e gatos todos nós sabemos que o descarte é em qualquer lugar e ali ficam entregues à sua própria sorte, ou melhor, aguardando que alguma ONG (Organização Não Governamental) os recolha. Sim, a irresponsabilidade dos que compram e abandonam recai nas ONG como se elas tivessem gerado a situação. Defendo a logística reversa. Quem produz recebe de volta! Quem vende recebe de volta e cuida. Em relação aos pássaros o único local onde devem ficar em total liberdade é na natureza, livres e voando. Pássaro engaiolado é uma enorme judiação. Lamento que todos estes animais virem um negócio. Carmem Cunha - (Bióloga brasileira que trabalha pelo bem-estar, liberdade, respeito e dignidade da vida animal)

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