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Prometeram médicos mas os que vieram não podem dar consultas

Oito médicos colombianos que já estavam aptos a dar consultas em extensões dos agrupamentos de centros de saúde da Lezíria e Serra d’Aire, foram substituídos por outros da Costa Rica que ainda não têm autorização para o exercício da profissão. Estes clínicos que estão há mais de dois meses a ganhar ordenado limitam-se a assistir a consultas dos colegas portugueses. Não há previsões de quando é que possam começar a trabalhar. A única médica da Colômbia que acabou por ficar no distrito, já está a dar consultas há mais de um mês na extensão de Marinhais, concelho de Salvaterra de Magos.No caso do Agrupamento da Lezíria do Tejo, os médicos colombianos visitaram as localidades onde iam trabalhar, como Parreira, Ulme e Vale de Cavalos, na Chamusca, em 27 de Maio, tendo sido apresentados às populações e aos responsáveis pelos centros de saúde mas quando estavam para iniciar funções a directora do agrupamento, Luísa Portugal, foi informada que o Ministério da Saúde autorizou que quatro deles fossem transferidos para a região norte do país. Foram substituídos no dia 25 de Junho por médicos que vieram da Costa Rica, os tais que não podem dar consultas. No agrupamento Serra d’Aire os quatro colombianos que se previa ficarem, nem sequer chegaram a apresentar-se. A Ordem dos Médicos esclarece que o processo para a emissão da cédula profissional dos costa-riquenhos ainda nem se iniciou porque falta o reconhecimento da licenciatura. Documento que é emitido pela Faculdade de Medicina do Porto que pode ter a necessidade de pedir esclarecimentos à universidade onde os médicos tiraram o curso. A Ordem, para adiantar serviço, já fez aos médicos a prova de comunicação médica, que visa verificar se o profissional está apto a entender o doente português. Esta prova é normalmente realizada já com o processo em fase de conclusão. A directora do Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria, Luísa Portugal, diz que “não há uma previsão” para a resolução da situação, mas realça que “há muita pressa”. Até porque neste período de Verão para além da falta de médicos para substituírem os que se reformarem, alguns estão de férias, o que complica o funcionamento das unidades.

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